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Acadêmica da UNIFEBE realiza pesquisa em universidade da Alemanha que analisa a emissão de gases de efeito estufa

Projeto começa a ser desenvolvido em Brusque, em setembro

Fonte: Unifebe

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A pesquisa internacional realizada pela UNIFEBE, em parceria com a Universidade de Ciências Aplicadas de Karlsruhe, da Alemanha, é um dos três projetos brasileiros aprovados pela Engagement Global, agência alemã que apoia financeiramente iniciativas de impacto mundial. A pesquisa sobre mobilidade “Universidades do futuro: analisando e projetando mobilidade pós-fóssil”, vem sendo desenvolvida desde abril de 2024, na Alemanha, pela acadêmica de Arquitetura e Urbanismo da UNIFEBE, Caroline Bado, sob a orientação do professor Karol Carminatti, e analisa a emissão de gases de efeito estufa causada pelos transportes em uso da universidade.

Universidades do futuro
“Sua escolha, nosso caminho: ajude a melhorar o futuro da mobilidade”, essa é a chamada de divulgação da pesquisa, que investigará todo meio de transporte utilizado por professores, estudantes e funcionários no meio universitário. Isso inclui o deslocamento a pé, por veículos privados e por transporte público.

A primeira fase do projeto está acontecendo na Alemanha, com o auxílio do professor Jochen, da HKA, e do professor Karol, da UNIFEBE. Segundo a intercambista, nos primeiros encontros foram definidos os objetivos dessa fase, começando por uma pesquisa na literatura atual acerca do tema, traçando um parâmetro internacional de como esse assunto tem sido abordado. “Os desafios seriam entender como coletar as informações, como calcular os dados obtidos, compreender como é o comportamento do tráfego de veículos nas universidades e métodos de redução de emissões, também no âmbito das universidades. O mais interessante é que o projeto foi aberto para que nós participantes manifestássemos nossas próprias ideias”, relata Caroline. A partir disso, os pesquisadores criaram o modelo de coleta de dados, mapeando a estrutura docente da universidade de Karlsruhe e definindo um questionário para obter as informações de todas as pessoas que fazem parte da comunidade universitária.

A próxima etapa da pesquisa inicia em setembro, quando a estudante brasileira retorna a Brusque, acompanhada de uma acadêmica alemã, para iniciar a coleta de dados na UNIFEBE. “A partir disso, os dados serão calculados em um modelo desenvolvido pela HKA e comparados entre eles. Com essas informações, nosso intuito é estabelecer diretrizes para a redução do número de emissões”, explica Caroline.

Parceria internacional
Por convite da Universidade de Karlsruhe, a UNIFEBE desenvolveu um projeto de pesquisa em conjunto com a instituição internacional e submeteu ao ASA Programme, da Engagement Global, que recebe propostas de universidades e instituições de todos os lugares do mundo. “Então nós submetemos para a Engagement Global e fomos contemplados e ficamos muito felizes, porque é um tipo de projeto e de fundo, que não é tão fácil assim de conseguir, visto sua representatividade mundial”, esclarece o professor Karol.

Com a aprovação, a pesquisa internacional recebeu recursos e possibilitou que estudantes das universidades brasileiras e alemãs, vivenciassem um intercâmbio acadêmico e cultural, para realizar a pesquisa nos dois países. O projeto, com duração de 12 meses, prevê a permanência dos estudantes por três meses em cada país, além de atividades e seminários virtuais. “Nossa intenção com a pesquisa é ter um projeto escrito em parceria entre as duas universidades, publicado e, depois, claro, elaborar questões concretas para mitigar os impactos, melhorar índices e pensar em ações efetivas e aplicá-las no campus”, complementa o professor Karol.

Intercâmbio Acadêmico e Cultural
As experiências vivenciadas no intercâmbio vão muito além da pesquisa, revela a acadêmica da UNIFEBE. Mesmo ambientada com questões relacionadas à mobilidade, temática presente ao longo da Graduação, Caroline conta que nunca havia trabalhado o tema de emissões de gases do efeito estufa. “Então esse contato com o tema tem me possibilitado uma análise muito mais técnica sobre o assunto. Além disso, por meio da troca com pessoas de diversas formações acadêmicas e também pessoas de áreas semelhantes à minha, eu pude entender como a minha profissão pode contribuir em muitos âmbitos e também conhecer e entender o cenário internacional de atuação”, complementa.

Participar da primeira fase da pesquisa em outro país também relata Caroline, contribuiu para o seu desenvolvimento pessoal, ao precisar se adaptar a uma cultura totalmente diferente, comunicar-se em outro idioma e a criar hábitos. “Sou grata por poder vivenciar essa experiência tão imersiva, poder dividir com as pessoas, meu conhecimento e visão de mundo e crescer profissional e pessoalmente com toda essa troca imensa com diferentes pessoas. Pude viver três meses a vida como uma local e conhecer lugares e culturas ricas em saberes e experiências”, salienta a acadêmica da UNIFEBE.

O investimento para ampliar o número de parcerias internacionais tem alavancado ainda mais as possibilidades de intercâmbio, avalia a reitora da UNIFEBE, professora Rosemari Glatz. “A UNIFEBE tem galgado cada vez mais seu espaço, graças aos laços que firmamos com instituições do mundo inteiro. Seja por meio da mobilidade acadêmica de estudantes, professores, pesquisas internacionais e até pelos nossos alunos do Colégio UNIFEBE. Entendemos a importância desse olhar global, pensando em soluções para as nossas regiões e, sobretudo, sabemos do impacto positivo que um intercâmbio cultural tem no futuro dos nossos jovens. Parabéns aos pesquisadores pelo projeto. Que ele resulte em ótimos estudos e, principalmente, em ações concretas e eficientes”, conclui a reitora.

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