O dia 29 de novembro segue marcado como um dos mais tristes da história do futebol. Nesta sexta-feira (29), completa-se nove anos da queda do avião que levava a delegação da Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana de 2016.
O acidente aconteceu na Colômbia, mas, pelo fuso horário, no Brasil a tragédia é lembrada como tendo ocorrido no dia 29. O desastre resultou em 71 mortes entre jogadores, comissão técnica, jornalistas e tripulantes.
Programação na Arena Condá
Como tem feito todos os anos, a Chapecoense preparou uma programação especial para receber torcedores, familiares e amigos das vítimas.
A Arena Condá estará aberta das 13h às 22h, com acesso pelo portão entre as alas norte e social.
Em um gesto simbólico, um dos refletores do estádio será mantido aceso por 90 minutos à noite, em referência ao tempo de uma partida de futebol.
Relembre a tragédia
O voo da Lamia transportava 77 pessoas a caminho de Medellín, na Colômbia, onde a Chapecoense enfrentaria o Atlético Nacional na final da Sul-Americana — seria a primeira decisão continental da história do clube.
Entre os passageiros, apenas seis sobreviveram. O acidente causou comoção mundial, e a taça foi entregue à Chape como forma de reconhecimento ao sonho interrompido.
Veja como estão os sobreviventes hoje
Alan Ruschel (jogador)
Único atleta sobrevivente que conseguiu voltar aos gramados. Depois da tragédia, seguiu carreira por clubes como Goiás, América-MG e atualmente defende o Juventude.
Foto: Victor Lannes
Jakson Follmann (jogador)
Teve uma das pernas amputadas e deixou o futebol. Hoje é palestrante e cantor, e também produz conteúdos nas redes sociais.
Foto: Divulgação/Mariah Schmidt
Neto (jogador)
Foi o último a ser resgatado. Tentou retornar ao futebol, mas abandonou a ideia por conta das dores. Atua como palestrante motivacional.
Foto: Divulgação
Rafael Henzel (jornalista)
Sobreviveu à queda, mas faleceu em 2019 após sofrer um infarto enquanto jogava futebol com amigos.
Foto: Iwi Onodera/UOL
Erwin Tumiri (tripulante)
Técnico da Lamia, sobreviveu ao acidente. Em 2021, escapou de um novo acidente grave, dessa vez em um ônibus na Bolívia.
Foto: Observador/Divulgação
Ximena Suárez (comissária de bordo)
Também sobreviveu. Em 2019, voltou a voar por uma companhia aérea regional, mas não há informações recentes sobre sua carreira.
Foto: Reprodução/Redes sociais
