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Bolsonaro e aliados podem começar a cumprir penas de até 27 anos ainda em 2025

Oficiais das Forças Armadas e delegados da PF têm direito a prisão especial

Fonte: Ton Molina/STF

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O ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete aliados condenados na ação penal da trama golpista podem começar a cumprir suas penas em regime fechado ainda neste ano, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeite os recursos apresentados pelas defesas.

A decisão foi tomada pela Primeira Turma do STF, na última quinta-feira (11), em um placar de 4 votos a 1 a favor das condenações.

Recursos ainda podem ser apresentados

Apesar do resultado, a execução das penas não é imediata. O Supremo tem até 60 dias para publicar o acórdão do julgamento, documento que detalha os votos dos ministros.

Após a publicação, as defesas terão cinco dias para apresentar embargos de declaração, recurso que pode esclarecer eventuais omissões ou contradições, mas que dificilmente altera o resultado.

Se os recursos forem rejeitados, a execução será determinada imediatamente. Por se tratar de decisão da Primeira Turma, os réus não podem recorrer ao plenário do STF.

Prisão especial e local de cumprimento

Caso sejam presos, os condenados não devem cumprir pena em celas comuns. O Código de Processo Penal prevê prisão especial para oficiais das Forças Armadas e delegados da Polícia Federal.

Entre os condenados, estão quatro militares do Exército, um da Marinha e dois delegados da PF. As opções de cumprimento incluem o Presídio da Papuda, a superintendência da Polícia Federal ou as instalações do Comando Militar do Planalto (CMP), em Brasília.

O relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, será o responsável por definir o local.

Possibilidade de prisão domiciliar para Bolsonaro

No caso de Bolsonaro, a defesa poderá solicitar prisão domiciliar, alegando problemas de saúde decorrentes da facada sofrida em 2018. A medida dependerá de avaliação de Moraes e não é automática.

Atualmente, o ex-presidente já cumpre prisão domiciliar em outro processo, ligado à investigação sobre o “tarifaço” dos Estados Unidos contra o Brasil.

Condenados e patentes

  • Jair Bolsonaro, capitão reformado
  • Augusto Heleno, general, ex-ministro do GSI
  • Paulo Sérgio Nogueira, general, ex-ministro da Defesa
  • Walter Braga Netto, general, ex-ministro e ex-candidato a vice
  • Almir Garnier, almirante, ex-comandante da Marinha
  • Alexandre Ramagem, delegado da PF e deputado federal, ex-diretor da Abin
  • Anderson Torres, delegado da PF, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, tenente-coronel do Exército, firmou delação premiada e não cumprirá pena.

Com informações de Agência Brasil

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