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Bruno Henrique, do Flamengo, é suspenso por 12 jogos após julgamento no STJD

Além da punição esportiva, jogador é réu por fraude em ação na Justiça comum

Fonte: Marcelo Cortes/ Flamengo

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O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi suspenso por 12 jogos após julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), realizado nesta quinta-feira (4). O jogador foi condenado por atitude considerada contrária à ética desportiva durante partida contra o Santos, em novembro de 2023, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

A denúncia aponta que Bruno teria forçado um cartão amarelo para beneficiar apostadores. O julgamento durou mais de oito horas. Por quatro votos a um, os auditores aplicaram a suspensão com base no artigo 243-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), além de multa de R$ 60 mil.

Absolvição parcial e possível efeito suspensivo

O jogador foi absolvido do artigo 243, que trata de manipulação deliberada para prejudicar uma equipe. No entanto, a condenação por conduta antiética foi mantida. O Flamengo já informou que irá recorrer da decisão e deve solicitar efeito suspensivo para que Bruno Henrique possa continuar atuando até o novo julgamento.

A lei permite esse tipo de pedido em suspensões superiores a dois jogos, embora o tema envolva agravantes que podem influenciar a decisão do tribunal.

Envolvimento com apostas e ação na Justiça comum

Além da punição esportiva, Bruno Henrique é réu na Justiça comum. Em abril deste ano, a Polícia Federal o indiciou por fraude esportiva, com base no artigo 200 da Lei Geral do Esporte. A pena prevista varia de dois a seis anos de prisão.

A denúncia foi aceita pela Justiça do Distrito Federal. O jogador responde por supostamente informar a terceiros que forçaria um cartão amarelo. As apostas feitas por familiares e amigos levantaram suspeitas entre empresas do setor de apostas esportivas.

Familiares e amigos também são investigados

A investigação começou em agosto de 2023. Conversas obtidas do celular de Wander Nunes, irmão do jogador, teriam revelado a comunicação sobre o cartão amarelo. Também são investigados Ludymilla Araújo Lima (esposa de Wander), Poliana Ester Nunes Cardoso (prima do atleta), e amigos próximos da família.

Na esfera esportiva, além de Bruno Henrique, quatro atletas amadores foram denunciados, três deles participaram da audiência virtualmente.

Bruno Henrique se declarou inocente durante o julgamento no STJD. Ele acompanhou parte da sessão por videoconferência e foi representado pelo advogado Alexandre Vitorino. A defesa do Flamengo também esteve presente.

A situação segue em desdobramento nas esferas esportiva e judicial.

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