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Câmara de Brusque aprova orçamento municipal de 2026 com rejeição de emendas

Propostas da oposição foram rejeitadas pela base governista

Fonte: Aline Bortoluzzi/Imprensa Câmara Brusque

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A Câmara Municipal de Brusque aprovou, na sessão desta terça-feira (19/8), o orçamento municipal de 2026. A votação foi marcada pela predominância da base governista, ligada ao prefeito André Vechi (PL), que rejeitou a maior parte das emendas apresentadas pela oposição.

Apesar das divergências, o texto final do orçamento recebeu aprovação unânime dos parlamentares, incluindo aqueles que não integram a base, como Felipe Hort (Novo), Rick Zanata (Novo), Bete Eccel (PT) e Rogério dos Santos (Republicanos).

O executivo trabalho com a expectativa de arrecadação superior a R$ 1,2 bilhão no próximo ano.

Disputa pelas emendas

Ao todo, foram protocoladas oito emendas ao orçamento. Apenas duas foram aprovadas: a emenda nº 1, da Comissão de Finanças, e a nº 4, de autoria dos vereadores Pedro Neto (PL) e Valdir Hinselmann (PL).

O vereador Felipe Hort, que apresentou a maioria das propostas, viu suas alterações serem rejeitadas. Entre elas, a que previa maior transparência na divulgação de emendas parlamentares no Portal da Transparência e a inclusão de obras na Escola José Vieira Corte e na rua Augusto Klapoth, no bairro Santa Luzia.

Felipe lamentou o resultado:

“Algumas emendas foram de caráter transparente para a gestão pública, como dar publicidade aos recursos de deputados e senadores. Fiquei muito triste, porque precisamos dar visibilidade a isso. Também propusemos indicações para a escola e a rua no bairro Santa Luzia. Infelizmente, não tivemos apoio da maioria.”

Aprovação do PPA 2026-2029

Além da Lei Orçamentária Anual (LOA), o plenário aprovou o Plano Plurianual (PPA) 2026-2029. O texto também recebeu diversas emendas da oposição, que foram rejeitadas pela maioria governista.

A vereadora Bete Eccel (PT) defendeu suas propostas, que incluíam ações de arborização urbana, bem-estar animal e fortalecimento da rede de assistência social.

“Nada do que apresentamos retirava recursos já destinados. Propusemos remanejamentos possíveis e legítimos. Se não fosse prerrogativa da Câmara, por que o PPA viria para debate? É nosso dever analisar e propor melhorias”, afirmou.

Posição da base governista

O líder do governo, Paulinho Sestrem, conduziu os votos da base e orientou pela rejeição ou aprovação das propostas. A justificativa foi reforçada pelo vereador Jean Pirola, que destacou o alinhamento com o plano do Executivo:

“O governo foi eleito com um plano e agora aplica o que prometeu. Se cada vereador indicasse obras individualizadas, a LDO perderia sentido. As ideias não eram ruins, mas não cabiam nos textos apresentados.”

Visão técnica da comissão

O presidente da Comissão de Finanças, Pedro Neto, ressaltou o caráter técnico dos textos:

“O PPA é um planejamento de quatro anos e a LDO define o que será feito em cada ano. Nem tudo pode ser incluído, pois é uma peça geral. O Executivo priorizou saúde, educação e obras, e cabe à Câmara analisar sem descaracterizar o plano do governo.”

Próximos passos

Tanto o orçamento de 2026 quanto o PPA 2026-2029 ainda passarão por segunda votação no Legislativo para aprovação definitiva. Até lá, vereadores da oposição prometem seguir defendendo maior transparência e indicações de obras específicas para a cidade.

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