A Cidasc (Chapecó Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) confirmou um caso de raiva bovina em Belmonte, no Extremo-Oeste de Santa Catarina. O bovino morreu na última sexta-feira (12) e as análises apontaram para infecção por mordida de morcego.Segundo a médica veterinária da Cidasc, Débora Andrade, o caso foi registrado em uma propriedade na linha Lajinha. O proprietário do animal detalhou que percebeu os sintomas, chamou um veterinário e a Cidasc assumiu a investigação.
“O proprietário contou que o bovino estava caído há pelo menos quatro dias e tinha sinais neurológicos”.O bovino precisou ser sacrificado, já que a doença proporciona grande risco aos humanos que possam ter contato, além de ocasionar muito sofrimento ao animal infectado, explicou Débora.
A médica veterinária contou que a transmissão da doença se deu por uma mordida de um morcego que, ao sugar o sangue do animal, o contaminou.Conforme Débora, os produtores devem vacinar os animais e quando houver casos suspeitos, é preciso acionar a Cidasc por meio da Secretaria de Agricultura.
“O animal doente é um risco para o ser humano, pois ele elimina o vírus pela saliva. Por isso, a orientação é que jamais o produtor mexa no animal”.
Outros casos de raiva bovina no Extremo-Oeste:
A médica veterinária da Cidasc, Débora Andrade, contou que nos meses de maio, junho e julho deste ano outros três casos foram registrados em Bandeiras, também no Extremo-Oeste de Santa Catarina.
Segundo Débora, os casos de raiva bovina não são interligados, pois não é transmitido de um bovino para o outro. Também circulou uma informação sobre 15 animais mortos, porém essa informação não foi confirmada.