Na segunda-feira, 21 de julho, Brusque celebrou um marco importante para sua história cultural: os 90 anos do Clube Filatélico Brusquense, o mais antigo em atividade de Santa Catarina e um dos dez mais antigos do Brasil.
A comemoração aconteceu na Sociedade Esportiva Bandeirante e foi marcada pelo lançamento oficial de um selo personalizado e de um carimbo comemorativo emitidos pelos Correios do Brasil em homenagem à trajetória da entidade.
História e tradição
Fundado em 21 de julho de 1935 por Ayres Gevaerd, Érico Jorge Krieger, José Boiteux Piazza e Oscar Gustavo Krieger, o clube vem dedicando quase um século à promoção da filatelia, da cartofilia, da numismática e de outras expressões do colecionismo.
A programação foi conduzida pelo atual presidente Jorge Paulo Krieger Filho e reuniu autoridades, colecionadores e convidados especiais, entre eles o vice-prefeito Deco Batisti e a superintendente estadual dos Correios, Elisiane Laurindo.
Lançamento de selo
O destaque do evento foi o lançamento do selo personalizado com a imagem do emblemático “Olho de Boi” — o primeiro selo postal impresso no Brasil, em 1843, e o segundo do mundo a ter circulação nacional. A escolha do selo simboliza a ligação entre o passado e a vitalidade do clube no presente.
Durante seu discurso, Jorge Paulo Krieger Filho ressaltou o valor cultural e educativo da filatelia. “Os selos retratam aspectos da cultura, da geografia, da história e do folclore dos países. Por meio deles, é possível conhecer o mundo. Temos levado esse conhecimento também às escolas do município. A filatelia é um hobby enriquecedor”, afirmou.
Relevância cultural
A importância do clube foi reforçada por outras autoridades. A presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Maria Teresinha Debatin, destacou a relevância histórica do evento: “O selo é um resgate da memória. Ele não é apenas importante para quem está aqui hoje, mas também para as futuras gerações”.
A celebração dos 90 anos do Clube Filatélico Brusquense reforça o compromisso da entidade com a valorização da história, da memória e da cultura de Brusque, mantendo viva a tradição do colecionismo e promovendo o conhecimento através dos pequenos, mas significativos, fragmentos de papel.
