Um homem morreu em um grave acidente na noite deste sábado (29), na SC-417, em Garuva, no Norte de Santa Catarina. A colisão envolveu uma motocicleta e dois automóveis — uma Toyota Hilux e um Renault Sandero — por volta das 20h, em uma área rural da rodovia, no Km 12.100, onde não há iluminação pública.
Segundo informações da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), os motoristas dos carros relataram que a moto, uma Honda Biz, trafegava sem os faróis acesos. Durante uma tentativa de ultrapassagem da Hilux sobre o Sandero, o condutor do utilitário não teria visualizado a motocicleta vindo no sentido contrário, e acabou colidindo frontalmente com ela.
Apesar da ultrapassagem estar permitida no trecho, a PMRv classificou a manobra como realizada “sem a devida precaução”, conforme os critérios do Código de Trânsito Brasileiro. As causas do acidente ainda serão investigadas.
O motociclista foi encontrado já sem vida, caído em um barranco às margens da rodovia. Ele apresentava múltiplas fraturas e não portava documentos de identificação. A identidade da vítima não havia sido confirmada até o fechamento do atendimento.
Além da vítima fatal, uma passageira da Toyota Hilux — uma idosa — caiu em uma área de mata próxima à via. Ela relatou dores no peito devido ao impacto do cinto de segurança. A equipe do Corpo de Bombeiros conseguiu realizar o resgate e encaminhou a mulher à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Garuva.
Os condutores da Hilux e do Sandero não sofreram ferimentos aparentes e recusaram atendimento médico. Ambos passaram pelo teste do bafômetro, com resultado negativo para ingestão de álcool.
Em relatório oficial, a PMRv apontou responsabilidade do condutor da Hilux no acidente, classificando o caso como homicídio culposo (sem intenção de matar) em acidente de trânsito e lesão corporal culposa.
A corporação destacou ainda que, embora os motoristas tenham afirmado que a moto estava sem faróis, não houve testemunhas no local que pudessem confirmar essa informação de forma independente. Terceiros que prestaram socorro não permaneceram na cena para prestar depoimento.
O atendimento da ocorrência durou cerca de sete horas. A Polícia Científica também foi acionada.
