Representantes da sociedade civil, como integrantes da Associação de Moradores do bairro Planalto e da empresa Irmãos Fischer, assim como do Poder Público de Brusque, acadêmicos e professores da UNIFEBE estiveram reunidos para uma noite de apresentações de projetos desenvolvidos pelos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo. A proposta para essa edição do projeto envolveu o uso do Sistema Construtivo Modular, da empresa brusquense, para a elaboração de uma casa, prevista para ser construída em área da associação.
Além de utilizar o sistema como base, a proposta do Executa precisava atender aos critérios estabelecidos para as habitações populares do Ministério das Cidades. O tema já havia sido abordado ao longo do ano com uma série de atividades, como visitas técnicas e palestras. Além disso, um podcast abordando a industrialização da construção de habitação de interesse social.
Durante a solenidade, o pró-reitor de Graduação, professor Sidnei Gripa, salientou o desenvolvimento da instituição e a possibilidade de uma formação mais robusta, capaz de colaborar com o desenvolvimento técnico de Brusque e região. Além do Projeto Executa, ele exemplificou com os diferentes projetos sociais mantidos pela instituição, e parcerias voltadas para as demandas locais.
“Ficamos muito felizes quando percebemos que nossos acadêmicos estão indo para o mundo real, pondo em prática seus conhecimentos e fazendo algo em prol da sociedade, da comunidade”, descreve.
Para o vice-prefeito de Brusque, André Batisti, o Deco, a parceria entre Poder Público, universidade e sociedade civil é benéfica para todos, e o tema escolhido demonstra a proximidade com o que há de mais moderno no mercado. De acordo com ele, o aperfeiçoamento das tecnologias carece de profissionais atualizados, e o uso das novas tecnologias construtivas tende a inspirar a adoção em diferentes contextos.
“Quando veio esse projeto da UNIFEBE, eu fiquei encantado por duas coisas: um investimento em uma área pública, que hoje estava ali à mercê e vocês que vão dar vida a esse local. A outra é pelas construções modulares, que vemos cada vez mais, principalmente em uma região com a falta de mão de obra especializada. ”
Sistema de Construção Modular
Contente com as propostas desenvolvidas durante o projeto, o coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo, professor Marcelius Oliveira de Aguiar, reforçou a expectativa por novas iniciativas no modelo e destacou o papel da iniciativa em colaborar com o desenvolvimento e aplicação de novas técnicas construtivas. Segundo ele, os projetos desenvolvidos pelos acadêmicos proporcionam explorar modelos construtivos ainda pouco explorados no país.
“Entendemos que esse sistema construtivo é um futuro. A industrialização da construção é algo extremamente importante no segmento, tendo em vista que temos um sistema tradicional ainda imperando no Brasil”, descreve.
Conforme a coordenadora do curso de Engenharia Civil, professora Vivian Siffert Wildner a atividade de extensão desenvolve habilidades técnicas e comportamentais dos acadêmicos e os instiga a resolver problemas reais. Ela reforça o papel da atividade no desenvolvimento dos acadêmicos participantes.
“Contar com a parceria do setor público e privado, visando contribuir para a comunidade, mostra o papel do ensino superior em fazer a diferença na sociedade. Os acadêmicos e professores se empenharam para entregar ótimos projetos, o que reflete a excelência de profissionais que estamos formando”, afirma.