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Consumo de Natal deve crescer 7,3% em SC e gasto médio passa de R$ 700 por pessoa

Vestuário, brinquedos e calçados lideram entre os presentes mais procurado

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O Natal de 2025 deve registrar boas vendas para os comerciantes de Santa Catarina. Após a queda observada no ano anterior, a intenção de compras voltou a crescer. Segundo pesquisa da Fecomércio SC, o aumento previsto é de 7,3% em valores nominais, com gasto médio estimado em R$ 721 por pessoa. Descontada a inflação do período, o crescimento real é de aproximadamente 2,3%.

O presidente da Fecomércio SC, Hélio Dagnoni, destaca um dado relevante: 56,4% dos entrevistados afirmaram que sua situação financeira está melhor do que no ano anterior. Além disso, houve aumento de cerca de 10% no rendimento real da população ocupada no terceiro trimestre deste ano.

“Esses dois fatores ajudam a explicar o aumento da intenção de compras no Natal deste ano. É um dado bastante positivo, visto que tivemos queda no ano passado. O Natal é a data mais importante do ano para o comércio, então essa expectativa de crescimento é muito relevante. O ano como um todo registrou bons resultados, porém o segundo semestre foi bastante desafiador por conta do cenário de juros altos. Esperamos que um Natal positivo seja um prelúdio de um 2026 ainda melhor”, afirma Dagnoni.

A pesquisa também aponta que o gasto médio de R$ 721 deve ser distribuído na compra de, em média, cinco presentes.
Para o presidente do Sindilojas Brusque e vice-presidente do Varejo pela Fecomércio, Marcelo Gevaerd, as projeções reforçam um cenário de confiança para o setor. “A pesquisa mostra dados muito positivos para o comércio, que tem papel central na movimentação da economia e na geração de empregos em nossa cidade. Este é um período em que o lojista se prepara com cuidado, amplia o mix e cria condições atrativas para receber os clientes. Por isso, é fundamental que a comunidade prestigie o comércio local, valorizando o trabalho dos empresários e de todos que atuam no varejo neste fim de ano”, ressalta.

Presentes mais comuns

Entre os presentes mais procurados, o vestuário lidera com 30,9%, seguido por brinquedos (22,6%) e calçados (14,9%). Segundo Dagnoni, esses grupos formam o núcleo tradicional dos presentes de fim de ano, mantendo um padrão estável ao longo do tempo.

Por outro lado, ao observar o gasto médio estimado por categoria, percebe-se outra dinâmica: os itens de maior desembolso não são necessariamente os mais procurados. Óticas, joias e relógios lideram o gasto médio (R$ 1.194,25), seguidos de informática (R$ 1.173,47) e eletrônicos (R$ 1.140,66). Já categorias mais populares — como vestuário e brinquedos — apresentam gastos mais moderados, entre R$ 723 e R$ 809.

Quando os consumidores pretendem comprar

A maior parte dos catarinenses pretende antecipar as compras: 39,9% devem adquirir os presentes até duas semanas antes do Natal, enquanto 25,5% planejam comprar na semana da data. Outros 17,3% farão as compras com mais de duas semanas de antecedência, e 11,4% mais de um mês antes. Apenas uma minoria deixará para a véspera (4,2%), para o próprio dia (0,48%) ou para depois (0,62%).

Formas de pagamento e local de compra

O PIX será a forma de pagamento mais utilizada, com 24,8%, seguido do cartão de débito à vista e do cartão de crédito parcelado, ambos com 20,1%. O pagamento em dinheiro caiu para 16,9%, refletindo a redução do uso de notas físicas. A pesquisa confirma uma migração contínua para meios eletrônicos desde 2018, primeiro ano do estudo, quando o PIX ainda não existia.

Quanto ao local de compra, o comércio de rua segue na liderança, com 48,1% das preferências. As compras pela internet representam 33,3% e seguem em expansão. Lojas de shopping aparecem com 15,5%, enquanto camelôs representam 2,4%.

O que mais pesa na escolha dos presentes

O preço continua sendo o principal fator de decisão, determinante para 36% dos consumidores. Promoções (19,8%) e atendimento (19,2%) também exercem influência significativa, seguidos pela qualidade do produto (17,1%). Outros aspectos, como experiência anterior com o estabelecimento (3,3%), variedade de marcas (2,4%) e facilidade de pagamento (0,7%), têm peso menor.

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