O Jornal da Manhã desta sexta-feira (22/8) recebeu, ao vivo a diretora da Vigilância em Saúde de Brusque, Carol Maçaneiro. Em destaque, o dia do Mosquito, lembrado na última quarta-feira (20).
Várias espécies
Entre as mais de 2.500 espécies de mosquitos conhecidas, o Aedes aegypti é o mais recorrente no Brasil e responsável pela transmissão de dengue, zika e chikungunya. Medidas como uso de repelente, vacinação e eliminação de criadouros são fundamentais para reduzir a proliferação e proteger a saúde pública.
Força da prevenção
A forma mais eficaz de evitar a transmissão dessas doenças é a prevenção constante, com a eliminação dos criadouros do mosquito. Para isso, é necessária a colaboração de todos.
Nesse sentido, a vigilância reforça que cada cidadão pode contribuir com atitudes simples no dia a dia, como mobilizar familiares, amigos e vizinhos para ações de combate; verificar e eliminar com frequência locais que possam acumular água, como baldes, garrafas, pneus e vasos de plantas; manter caixas-d’água, tonéis, cisternas e lixeiras sempre tampados; limpar calhas, lajes, bandejas de geladeira e ar-condicionado; colocar areia nos pratinhos de plantas; lavar com regularidade as vasilhas de água dos animais de estimação; e cobrir piscinas para impedir a proliferação.
Dicas para evitar focos:
Guardar garrafas com a boca para baixo, ralos abertos devem ser vedados, bandejas de ar-condicionado e de geladeiras e congeladores devem ser inspecionadas; pratos de vaso de planta devem ser preenchidos com areia até a borda; lonas de cobertura devem ser esticadas, e as águas de piscinas e fontes devem ser tratadas com cloro.
Em Brusque, o número de focos do mosquito preocupa com destaque para os Bairros Primeiro de Maio e Azambuja. Carol afirma que, neste ano, foram registrados 52 casos de dengue. Felizmente, nenhum óbito registrado.
Ouça a entrevista:
Sobre a data
A data faz referência a 20 de agosto de 1897, quando o médico britânico Sir Ronald Ross descobriu o parasita da malária (Plasmodium spp.) em uma fêmea do mosquito Anopheles, comprovando que esses insetos eram vetores da doença.
Essa descoberta foi decisiva para o entendimento científico do papel dos mosquitos na transmissão de diversas enfermidades que até hoje afetam milhões de pessoas em todo o mundo.