A produção de marreco recheado é a especialidade da empresa Kiave que se prepara para a Oktoberfest em Blumenau com foco em expansão e geração de renda. Fundada em 1992, em Brusque, a Kiave aumenta sua demanda durante o evento.
A empresa familiar projeta dobrar a produção para atender restaurantes, empórios e mercados no estado com a expectativa de ultrapassar 20 mil aves por mês, como explica a empresária Daiane Vailati:
A história da Kiave começou com uma oportunidade percebida pelo fundador, Paulo Armando Vailati. O marreco ganhou um sabor especial quando a esposa, Maria P. Vailati, decidiu rechear parte da produção com uma receita trazida de gerações anteriores.
Mais do que um prato típico, o marreco recheado da Kiave representa uma herança cultural. A receita atravessa o tempo preservando os sabores da culinária germânica, preparada com ingredientes selecionados e sem conservantes. Esse cuidado rendeu à empresa o Selo Arte, certificação que assegura a qualidade artesanal do produto e reforça seu diferencial competitivo:
A tradição agora avança com a participação da terceira geração da família. Daiane, filha do casal fundador, está à frente do negócio, mesmo tendo formação em design de interiores. Já o filho dela, de 21 anos, atua no controle de qualidade dos produtos que chegam às mesas de restaurantes e famílias que não abrem mão do bom e velho marreco.
Para atender à alta procura durante a Oktoberfest, a Kiave inicia a produção em junho e utiliza espaços locados para armazenamento. O planejamento logístico é fundamental para manter a qualidade, já que o produto não leva conservantes e exige cuidados específicos. A empresa investe em estrutura e capacitação da equipe, garantindo que o marreco recheado chegue fresco aos consumidores. Além disso, avalia a expansão para novos mercados dentro e fora de Santa Catarina, ampliando sua presença no setor de alimentos típicos.
“Nosso compromisso é preservar a tradição e entregar qualidade. O marreco recheado da Kiave é mais do que um prato típico, é uma forma de manter viva a cultura germânica e fortalecer a economia regional”, afirma Daiane Vailati.