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Empresários e contadores debatem como direcionar IRPJ para projetos sociais em Brusque e região

Encontro aconteceu na última terça-feira (30/9)

Fonte: Imagens: Divulgação

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A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) promoveu, durante esta semana, uma ação voltada aos empresários e contadores do Vale do Itajaí Mirim – um encontro para debater a destinação de parte do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) a projetos sociais. A programação contou com orientações práticas sobre como as empresas podem direcionar, sem custo adicional, parte do imposto devido para iniciativas que beneficiam diretamente a comunidade local.

O vice-presidente da FIESC no Vale do Itajaí, Edemar Fischer, destacou a importância de manter os recursos na própria região e reforçou o papel das lideranças locais na mobilização desse potencial de transformação.

“A destinação do IRPJ é uma ferramenta inteligente: além de cumprir com suas obrigações fiscais, a empresa fortalece projetos que transformam a realidade da nossa região. É uma forma concreta de unir responsabilidade social e desenvolvimento econômico”, explica. “Isso é fundamental porque quando você manda para os órgãos federais, o retorno é incerto e lento. Já quando usamos os benefícios aqui, conseguimos ver o impacto direto”.

O VP da FIESC também destacou o sucesso de projetos que já foram contemplados com recursos desse tipo, como o Museu Casa de Brusque e a própria Orquestra de Música do CESCB, revitalizada graças à articulação de incentivos fiscais por meio de leis de incentivo como a do IRPJ.

O destaque da programação foi a apresentação do Programa Fundo Social, desenvolvido pela FIESC para facilitar esse processo e ampliar o impacto do investimento social privado no fortalecimento das comunidades e das próprias empresas.

“Essa é uma agenda muito importante, porque, além da questão social, há uma dimensão econômica envolvida. Temos uma grande oportunidade de transferir parte do imposto que seria pago à União para projetos que permanecem na nossa região. Isso melhora os indicadores sociais, atende pessoas em situação de vulnerabilidade e, ao mesmo tempo, movimenta a economia local, já que o dinheiro permanece na cidade e região”, afirmou Sandro Volpato, gerente de Responsabilidade Social da FIESC.

Durante a tarde a palestrante, advogada e especialista em Investimento Social Privado e Terceiro Setor, Elisangela Cristina Venturini, trouxe a cidade de Brusque como exemplo e reforçou que as empresas do município podem contribuir ainda mais com os projetos da cidade. De acordo com ela, atualmente o município possui cerca de 170 empresas potencialmente doadoras.

“Em 2023, apenas 17 empresas destinaram os impostos aos fundos municipais. Já em 2024, esse número cresceu para 26 companhias. Nosso objetivo é esclarecer as dúvidas e incentivar que o número de interessados cresça cada vez mais”, finaliza ela.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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