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Homem é preso em Florianópolis com 7 TB de material de abuso infantil

Apreensão pode chegar a 1,4 milhão de imagens ou 35 mil vídeos em alta qualidade

Fonte: Policia Federal

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A Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta-feira (18), um homem de 58 anos por armazenar material de abuso sexual infantil. A prisão ocorreu em Florianópolis e foi resultado de uma investigação cibernética que identificou o suspeito em atividades ilegais na internet.

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão na residência do investigado, os policiais federais localizaram aproximadamente sete terabytes de imagens e vídeos com cenas de abuso sexual infantojuvenil. Também foram apreendidos computadores, celulares e diversas mídias de armazenamento digital.

Volume de arquivos pode ultrapassar 1 milhão de imagens

Segundo estimativas da Polícia Federal, ainda não é possível calcular o número exato de arquivos encontrados, mas a expectativa é de que sejam milhares de imagens e vídeos. A perícia ainda será realizada para avaliar com precisão o conteúdo apreendido.

Com base no tamanho médio de uma imagem JPEG (5 MB), os 7 terabytes podem representar cerca de 1,4 milhão de fotos. Caso o conteúdo esteja em vídeo, a estimativa é de até 35 mil vídeos de um minuto em qualidade Full HD ou aproximadamente 14 mil vídeos de cinco minutos.

Investigação foi conduzida com técnicas de rastreamento digital

A PF identificou o suspeito por meio de técnicas de investigação cibernética, com monitoramento de redes P2P (peer-to-peer), onde geralmente são compartilhados conteúdos ilícitos. A operação contou com trabalho de inteligência e tecnologia especializada para rastrear o fluxo e origem dos arquivos.

O homem foi preso em flagrante e poderá responder pelo crime de armazenamento de material pornográfico infantojuvenil, previsto no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A pena pode chegar a quatro anos de reclusão.

Materiais apreendidos ainda podem revelar novos suspeitos

A investigação prossegue com a análise detalhada dos dispositivos eletrônicos apreendidos. Segundo a Polícia Federal, é possível que outros envolvidos ou redes criminosas sejam identificados a partir das evidências encontradas nos arquivos.

A divulgação de informações adicionais dependerá do avanço das perícias, que buscam garantir a identificação de vítimas e coibir a propagação desse tipo de crime.

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