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Hospital Azambuja avança no projeto Lean nas Emergências com Diagnóstico de Demanda e Capacidade

Iniciativa é realizada no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS)

Fonte: Comunicar

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O Hospital Azambuja deu mais um passo significativo no projeto Lean nas Emergências, com a apresentação do Diagnóstico de Demanda e Capacidade (DDC) aos líderes de equipes da instituição, no final do mês de janeiro. O projeto, que faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), tem como objetivo reduzir a superlotação em emergências hospitalares e está sendo implementado no hospital no triênio 2024-2026, em conjunto com o Hospital Israelita Albert Einstein.

A consultora em Excelência Operacional, Gláucia Rosa de Freitas Silva, foi responsável por conduzir a apresentação do diagnóstico. Ela explica que o projeto está em seu nono ciclo e envolve seis hospitais de excelência em todo o Brasil, com resultados expressivos. “O Lean nas Emergências busca reduzir a superlotação nos prontos-socorros que atendem pacientes SUS. No Azambuja, o projeto teve início em outubro de 2024, e já realizamos quatro visitas para levantamento de dados, culminando na apresentação de hoje”, destaca.

Diagnóstico e planos de ação

O DDC avalia a capacidade instalada do hospital, analisando estrutura e recursos humanos em relação à demanda atendida. Segundo Gláucia, a superlotação ficou evidente nos números apresentados. “Esse diagnóstico nos fornece um norte para identificar os gargalos e trabalhar em planos de ação colaborativos. Utilizamos a metodologia Lean Six Sigma – DMAIC (Definir, Medir, Analisar, Implementar e Controlar), que guia nossas estratégias e medidas para melhorar o fluxo no atendimento”, explica.

Ela também ressalta que o programa conta com um conjunto consolidado de indicadores que são enviados mensalmente para monitoramento. “Nosso objetivo é implantar uma cultura de análise crítica baseada em números para que as melhorias sejam perenes”, acrescenta.

Envolvimento da equipe

O sucesso do projeto depende do engajamento de toda a equipe do Hospital Azambuja. Durante a apresentação, foi destacado que os colaboradores de diferentes setores do hospital serão envolvidos no preenchimento de planilhas e monitoramento dos indicadores, garantindo que as melhorias sejam sustentáveis. “Temos uma equipe local dedicada e uma comissão formada no hospital, que trabalha em parceria com a equipe do Einstein. Esse trabalho conjunto é essencial para alcançarmos os resultados esperados”, enfatiza Gláucia.

O coordenador do Pronto-Socorro e gerente médico do Azambuja, Dr. Rafael Bernardi Franceschetto, também reforça a importância do projeto para a instituição. “O Hospital Azambuja se sente lisonjeado em receber esse projeto ao lado de uma instituição de referência como o Einstein. Essa iniciativa trará benefícios para toda a equipe, melhorando fluxos e otimizando o atendimento. Mas, acima de tudo, quem mais ganha com isso é a comunidade regional, que terá um pronto-socorro ainda mais eficiente e estruturado para oferecer um serviço de excelência”.

De acordo com o gestor do Hospital Azambuja, Gilberto Bastiani, o trabalho junto ao Einstein eleva a qualidade dos serviços oferecidos pela instituição. “Contar com o suporte da organização no projeto Lean nas Emergências é um marco para o Hospital Azambuja. Isso nos permite adotar práticas de excelência para enfrentar a superlotação e melhorar o fluxo de atendimento no pronto-socorro, beneficiando diretamente nossos pacientes e a comunidade. Essa troca de conhecimentos com uma instituição de renome reforça nosso compromisso com a qualidade e a eficiência na saúde pública. Estamos confiantes de que os resultados serão transformadores para todos”, ressalta.

O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) foi criado em 2009 com o propósito de apoiar e aprimorar o SUS por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação e incorporação de tecnologias, gestão e assistência especializada demandados pelo Ministério da Saúde. Hoje, o programa reúne seis hospitais sem fins lucrativos, que são referência em qualidade médico-assistencial e gestão: Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), A Beneficência Portuguesa de São Paulo (BP), Associação Beneficente Síria (HCor), Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), Hospital Moinhos de Vento (HMV) e Hospital Sírio-Libanês (HSL).

A implementação do projeto Lean nas Emergências no Hospital Azambuja promete trazer benefícios não apenas para os pacientes atendidos no pronto-socorro, mas também para toda a comunidade. “Este programa robusto já apresentou resultados extraordinários em outros hospitais do país, e acreditamos que aqui no Azambuja não será diferente. Nosso foco é criar soluções que melhorem o atendimento e tornem o fluxo mais eficiente, sempre com a participação ativa dos colaboradores”, conclui Gláucia.

Além de Gláucia, o projeto conta com o apoio da Dra. Denise Galvan Braff de Castello Branco, que também participou da apresentação.

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