O tempo colaborou e mais de 400 pessoas acompanharam o eclipse total da Lua no Observatório Astronômico de Brusque ao longo da noite de ontem (15) e madrugada desta segunda-feira (16/5).
Com a passagem do satélite pela sombra da terra as cores do astro mudaram para o tom avermelhado. Antes, porém, os visitantes lotaram o auditório para acompanharem a palestra do astrônomo Silvino de Souza que explicou, em detalhes, como ocorrem os eclipses.
‘LUA DE SANGUE’
A imagem acima, registrada pelo observatório brusquense, foi postada nas redes sociais e presenteou os visitantes e todos aqueles que tiraram algumas horas de sono para acompanhar o fenômeno.
O ECLIPSE
Os eclipses lunares só ocorrem quando é Lua Cheia. Silvino lembra que, nesse momento, os três astros estão perfeitametes alinhados (Sol, Terra e Lua). “Como o Sol é um astro luminoso (estrela) e está no centro do sistema, faz com que a Terra, juntamente com a Lua, gire ao seu redor e, de tempos em tempos, ocorram os eclipses”, disse.
Existem três tipos de eclipses:
Total: quando os três astros se encontram perfeitamente alinhados;
Parcial: quando apenas uma parte do astro é eclipsada
Anular: quando o astro a ser eclipsado, encontra-se mais distante, e apenas seu centro é eclipsado, deixando as bordas visíveis, parecendo um anel , por isso anular, ou anelar.