MEIO AMBIENTE

Fundema promove o 1° Dia das Abelhas Sem Ferrão

Evento na sexta e sábado é alusivo ao Dia Mundial da Abelha, instituído pela ONU para 20 de maio
por Secom - Prefeitura de Brusque 16/05/2022 às 13:48
Imagem: Divulgação

Difundir a cultura de criação e reconexão com as abelhas nativas sem ferrão. E ao mesmo tempo, despertar consciência em relação à importância ecológica delas no equilíbrio dos ecossistemas terrestres e no potencial transformador da sociedade, e assim possam vivenciar e o reconhecer a relevância  da função das abelhas para o planeta. Com esses objetivos, a Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) promove o 1° Dia das Abelhas Sem Ferrão - nativas do bioma local de Mata Atlântica. 

Desde 2017, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou a data de 20 de maio como o Dia Mundial da Abelha, com a intenção de alertar o planeta para a influência do inseto. As abelhas cobrem grande parte das espécies de plantas com flores silvestres do planeta, safras alimentares e terras agrícolas. São, portanto, fundamentais para a regeneração ambiental e proteção dos ecossistemas.

A programação do 1° Dia das Abelhas sem Ferrão (ASF) inicia na sexta-feira (20), na Câmara de Vereadores, com palestras que abordam a temática “Abelhas sem Ferrão como ferramenta de Educação Ambiental e Contribuição no Alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ODS da Agenda 2030”. 

Já no sábado (21), a agenda prevê o dia temático das Abelhas no Parque Zoobotânico, com atividades voltadas aos visitantes e Feira da Associação de Meliponicultores da Região, além de oficinas de educação ambiental para crianças com a temática das abelhas. 

A participação no evento é gratuita tanto nas palestras na manhã do dia 20 quanto no Zoo. No entanto, a Fundema solicita o apoio dos visitantes para que contribuam com um agasalho ou cobertor, que podem ser doados na entrada do Parque Zoobotânico.

O 1º Dia das Abelhas sem Ferrão conta com apoio do Parque Zoobotânico, Defesa Civil, Prefeitura, Câmara de Vereadores, Secretaria de Educação, Escola Edith Krieger Zabel,  Associação de Meliponicultores, Epagri,  Meliponário JC, Comitê Movimento ODS Brusque, GTEA-RH07, Núcleo de Gestão Ambiental - ACIBr, Colégio Cônsul Carlos Renaux, Renascer Extracurricular, Dana Aromaterapia.

Essenciais

A responsável pela área de Educação Ambiental da Fundema, Viviane Michele Lemes, destaca que a vida das abelhas é crucial para o planeta e para o equilíbrio dos ecossistemas, “visto que, por meio da polinização, cerca de 80% das plantas se reproduzem”. Segundo ela, Einstein já alertava: “Se as abelhas desaparecerem da face da terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência, sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais não haverá raça humana”.

Viviane cita que o Brasil abriga cerca de 300 espécies de abelhas nativas conhecidas popularmente como “abelhas indígenas” ou “sem ferrão”, cuja criação racional de algumas dessas espécies é denominada Meliponicultura. “As abelhas sem ferrão apresentam grande importância na polinização de cultivos agrícolas, na manutenção da biodiversidade e produção de mel e outros produtos apícolas, como o pólen e a própolis, que apresentam grande importância nutricional e farmacêutica”, reforça, com base em estudos científicos.

A servidora da Fundema acrescenta que constatou-se uma redução significativa da população das abelhas nos últimos anos, onde entre as principais causas constam o uso excessivo de agrotóxicos na agricultura, a destruição da natureza e alterações climáticas. “O desconhecimento sobre a biologia das abelhas e sua importância para a sociedade também contribuem para o desaparecimento de muitas espécies nativas, por isso a importância da conscientização da coletividade”, finaliza.

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