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Itapoá recebe projeto pioneiro de engorda de praias com 6,4 milhões de m³ de areia

Obra prevê retirada de areia do canal de acesso aos portos de Itapoá e São Francisco do Sul

Fonte: Governo de Santa Catarina

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O município de Itapoá, no Litoral Norte de Santa Catarina, será palco de uma obra inédita no Brasil. Ao todo, 6,4 milhões de metros cúbicos de areia serão depositados em suas praias para ampliar a faixa de areia e conter o avanço da erosão costeira.

O material será retirado da dragagem do canal de acesso aos portos de Itapoá e São Francisco do Sul, em um projeto avaliado em R$ 336 milhões, com duração prevista de 13 meses.

Praias beneficiadas terão triplo da areia usada em Balneário Camboriú

A engorda das praias vai contemplar três trechos: Figueira do Pontal, Pontal do Norte e Balneário Princesa do Mar. O volume de areia utilizado será três vezes maior do que o aplicado em Balneário Camboriú, considerado até então o maior projeto de alargamento de faixa de areia do Brasil.

Modernização do canal para receber navios maiores

Além da engorda das praias, a dragagem vai aumentar a profundidade do canal de 14 para 16,5 metros e ampliar a largura de 160 para 260 metros, chegando a 280 metros em curvas.

As mudanças permitirão a atracação de navios de até 366 metros, ampliando a capacidade de carga de 10 mil para 16 mil TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés).

Hoje, o complexo portuário já movimenta 8,2 milhões de toneladas por ano, o que representa 60% do total de cargas que passam por Santa Catarina. Com a expansão, a expectativa é de crescimento ainda maior da atividade.

Investimento público e privado com plano ambiental

O investimento de R$ 336 milhões é fruto de uma parceria entre o Porto de Itapoá e a SCPar, estatal responsável pelo Porto de São Francisco do Sul, com recursos públicos e privados.

Para garantir segurança ambiental e proteger os banhistas, as prefeituras de Itapoá e São Francisco do Sul, em conjunto com o Ibama, criaram um plano de monitoramento. O programa terá duração de dois anos e acompanhará a qualidade da água, sedimentos, fauna, flora e pesca artesanal.

Obras começam em setembro

A dragagem e o alargamento das praias devem ter início em setembro, após a emissão da ordem de serviço. A previsão é que as intervenções sejam concluídas em 13 meses, marcando um dos maiores projetos de infraestrutura e recuperação ambiental do litoral catarinense.

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