A oposta Júlia Azevedo, atleta de vôlei do Tijuca Tênis Clube, foi baleada durante uma tentativa de assalto na noite do último domingo (23). O caso aconteceu na esquina da Rua Conde de Bonfim com a Rua Henry Ford, nas proximidades do clube.
Ela estava dentro do carro com seu pai, Marcos Venicio Rocha Azevedo, vice-presidente de Esportes Terrestres do clube, que dirigia o veículo no momento em que criminosos tentaram abordá-los.
Tiro passou a milímetros de estruturas vitais
Durante o ataque, um dos disparos atingiu as costas da jogadora. Apesar da gravidade, o projétil não causou lesões internas graves. Segundo relato da própria Júlia, o tiro passou a apenas 1 milímetro da coluna e menos de 1 centímetro da bexiga, sem perfurar órgãos ou comprometer sua medula.
Ela foi levada imediatamente ao Hospital Municipal Souza Aguiar, onde recebeu atendimento de emergência. Já está em casa, em recuperação, e passa bem.
“Ontem à noite eu nasci de novo”, diz atleta
Após o susto, Júlia usou as redes sociais para relatar o que aconteceu. No texto, agradeceu a Deus pela vida e detalhou o quanto o ferimento poderia ter sido fatal. Também expressou gratidão às mensagens de apoio e aos profissionais que prestaram socorro.
“Por muito pouco, minha história poderia ter sido outra… eu literalmente nasci de novo”, escreveu.
A jogadora também criticou a violência urbana, afirmando que “não dá para normalizar” esse tipo de crime, e fez agradecimentos ao 6º Batalhão da PM e à equipe do Hospital Souza Aguiar.
Nota oficial do clube
O Tijuca Tênis Clube emitiu nota confirmando o ocorrido e tranquilizando a comunidade esportiva sobre o estado de saúde da atleta. A direção declarou apoio à Júlia e desejou uma recuperação rápida após o episódio.
“Ela foi prontamente atendida após o ocorrido e já está em casa se recuperando desse grande susto”, afirmou o clube.
Enquanto se recupera, Júlia ficará afastada das quadras por um curto período, como ela mesma mencionou.
