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Mais três suspeitos pela morte do empresário Edinei da Maia serão julgados em Brusque

No primeiro julgamento, três envolvidos foram condenados; saiba mais

Fonte: Foto: Redes sociais, Reprodução/PC, Divulgação

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Na próxima sexta-feira, 19 de setembro, três réus serão julgados pelo Tribunal do Júri da comarca de Brusque, por homicídio qualificado e crimes conexos, como porte ilegal de arma de fogo, ocultação de cadáver e furto, relacionados à morte de Edinei da Maia, em 22 de fevereiro de 2024.

De acordo com o Ministério Público, o caso começou como uma investigação de desaparecimento, mas durante diligências se descobriu que o homem havia sido sequestrado e morto, e o corpo teria sido ocultado em uma área de mata entre Brusque e Canelinha.

Segundo a denúncia, a motivação do crime estaria relacionada a um suposto caso extraconjugal entre a esposa da vítima e um dos réus. O processo, que envolve sete réus, foi cindido, ou seja, dividido em partes (processo em segredo de justiça).

Primeiro julgamento

Parte dos acusados pela morte do empresário Edinei da Maia foi condenada em júri popular realizado em junho deste ano. O crime ocorreu em fevereiro de 2024 e ganhou grande repercussão na região pela brutalidade e pelas circunstâncias que apontam a própria esposa da vítima como mandante.

Durante o julgamento, a promotora Susana Perin Carnaúba destacou a frieza e a premeditação dos acusados, lembrando que os réus chegaram a realizar um churrasco no mesmo local em que a cova foi cavada. O amante da esposa de Edinei foi condenado a 27 anos e 2 meses de prisão em regime fechado por homicídio qualificado, com motivo torpe, e furto do veículo da vítima. Dois executores também receberam penas semelhantes: um foi condenado à mesma pena do amante, enquanto outro recebeu 26 anos de reclusão.

A esposa do empresário, apontada como mentora do crime e motivada por interesses financeiros e um relacionamento extraconjugal, ainda não foi julgada. Outros três suspeitos seguem presos aguardando decisão judicial.

O crime

Segundo a denúncia do Ministério Público, Edinei, proprietário de uma marmoraria em Brusque, saiu no dia 22 de fevereiro de 2024 para realizar um orçamento em Vidal Ramos. O que parecia uma atividade de rotina acabou se revelando uma emboscada planejada pelo amante da esposa de Edinei, com apoio de outros cinco comparsas.

O empresário foi rendido, amarrado e levado até uma área de mata entre Brusque e Canelinha, onde uma cova havia sido preparada dias antes. No local, foi torturado psicológica e fisicamente, agredido até a morte e enterrado. O corpo só foi encontrado quase quatro meses depois, em avançado estado de decomposição.

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