A missa das 19 horas de quarta-feira, 31 de julho, na igreja Matriz, comemorou os 151 anos da Paróquia São Luís Gonzaga. A celebração foi presidida pelo pároco, padre Diomar Romaniv, e concelebrada pelos padres Adilson Colombi; Paulo Riffel; Rodrigo Tascheck e Claudio Piontkewicz.
“Como o aniversário de cada um de nós é um dia importante para fazer a memória, celebrar mais um ano da nossa paróquia, que é uma instituição religiosa, nos permite relembrar sua história que é formada pelo povo de Deus. Assim como o Evangelho de hoje nos fala que o reino dos céus é como um tesouro que alguém encontra, a paróquia é exatamente este espaço, onde as pessoas acham uma pedra preciosa. Alguns chegam por acaso, outros após uma grande busca em diversos lugares. Então hoje queremos louvar e bendizer a Deus por essa história que foi construída por muitas pessoas”, afirmou o pároco, padre Diomar Romaniv.
Durante a homilia, padre Diomar destacou quatro aspectos da paróquia, especialmente do último ano vivido. Primeiro a acolhida, a vida sacramental, a missão e a presença de crianças e jovens na Igreja.
Acolhida
O pároco frisa que a paróquia realiza diversas ações e trabalhos para que aqueles que a procuram se sintam acolhidos. “Os padres têm acompanhado que muitas pessoas têm voltado à igreja porque aqui encontram uma resposta e se sentem em casa. Muitos que chegam a nossa cidade, o primeiro lugar que procuram é a igreja. Há uma busca constante para o atendimento com os padres, para encontrar uma palavra de confiança”, falou.
Vida sacramental
Padre Diomar lembrou que todos têm a oportunidade de participar da missa diária, um tesouro da fé. Mas que, além das celebrações, as comunidades e a Matriz também vivem intensamente os demais sacramentos.
“Em nossa paróquia temos uma média de 300 Batismos anualmente e também mais de 300 crianças e adolescentes receberam a Eucaristia e o Crisma esse ano. A catequese de noivos já atendeu, somente em 2024, 117 casais que desejam receber o sacramento do Matrimônio. E inúmeras vezes os padres vão aos hospitais e nas casas dar a Unção dos Enfermos. Então hoje também queremos recordar esse amor à Igreja e o desejo de viver os sacramentos”, pontuou.
Missão
O pároco ainda lembrou que cresce o sentimento missionário. “Ano passado nós tivemos o Tempo Forte das Missões, com a presença dos padres redentoristas. E continuamos esse trabalho com o Conselho Missionário que realiza mutirões de visitação mensalmente nas comunidades; a Pastoral do Batismo, que visita os pais que desejam batizar seus filhos; e as demais pastorais e movimentos que se empenham nos projetos de evangelização e concretizam a fala do Papa Francisco, que somos uma Igreja em saída”, ressaltou.
Grande presença das crianças e jovens
Padre Diomar afirma que, cada vez mais, é perceptível a renovação da igreja, com a grande presença de crianças e jovens nas celebrações e também em pastorais e movimentos. Ele ressalta que o crescimento é fruto do ensinamento que os pais e avós passaram às novas gerações.
“É tão bonito ver, principalmente nas missas de domingo, a igreja repleta de crianças que esperam ansiosamente a hora que o padre as chamam para vir até o altar receber a bênção. Nós temos mais de 200 coroinhas em nossa paróquia, comprometidos na missão de servir. E também a juventude que participa em grande número na Missa com os Jovens, a catequese de noivos e de adultos. São sinais de que o jovem ama a Igreja e deseja participar do reino dos céus”, expressou o pároco.
Família na Igreja
Entre os fiéis que acompanharam a celebração estava Juliana Bittelbrun, acompanhada dos filhos Mateus, Gabriel, Isadora e Eloísa Bittelbrun. Ela participa do movimento de Emaús e se alegra em presenciar mais um ano da paróquia que é tão importante em sua vida.
“Eu participo desde que recebi o Crisma, mas foi com o Emaús que eu e meu esposo decidimos viver nosso propósito na Igreja. E desde então servimos aqui na paróquia, somos catequistas na catequese para adultos”, conta.
Ela compartilha que faz questão de passar essa vivência na fé para os filhos, apesar dos desafios do dia a dia. “É sempre uma graça de Deus estar aqui na igreja em família, seja participando das celebrações e também servindo. Os meus três filhos mais velhos servem como coroinhas e a Eloísa, que tem só alguns meses, já vem conosco para as missas. Então essa vivência de fé é algo que prezamos muito, queremos que eles sigam no caminho de Deus, frequentando a igreja e servindo a Ele”, finalizou.