Morreu, na segunda-feira (19), a pessoa mais velha do mundo, aos 117 anos. Maria Branyas Morera nasceu nos Estados Unidos. Sua morte foi confirmada pelo grupo de pesquisa Gerontology Research Group.
A idosa faleceu na casa de repouso na Catalunha, na Espanha, onde residiu nas últimas duas décadas. Ela foi confirmada como a mulher mais velha do mundo em janeiro de 2023, após a morte da francesa Lucile Randon.
Segundo o Guinness, durante uma entrevista há alguns anos, Maria atribuiu sua longevidade à “ordem, tranquilidade, boa conexão com a família e amigos, contato com a natureza, estabilidade emocional, sem preocupações, sem arrependimentos, muita positividade e ficar longe de pessoas tóxicas”.
Maria nasceu em 4 de março de 1907, em São Francisco, na Califórnia, um ano depois que seus pais emigraram para o país. Depois de viver no Texas e em Nova Orleans, a família decidiu retornar à Catalunha em 1915, em meio à Primeira Guerra Mundial.
Aos 24 anos, Maria se casou com Dr. Joan Moret, e eles tiveram três filhos. O casal trabalhou junto durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939) para tratar soldados feridos, e Maria continuou trabalhando como assistente do marido após a guerra.
O Dr. Moret morreu em 1976, bem como um dos filhos do casal, aos 86 anos. Depois de viver as duas Guerras Mundiais, a Guerra Civil Espanhola e a pandemia de gripe espanhola, María também sobreviveu à COVID-19, em 2020.
Ela tinha 113 anos quando contraiu o vírus, mas conseguiu se recuperar totalmente, tornando-se a sobrevivente mais velha da COVID-19 do mundo. Maria deixa dois filhos, 11 netos e bisnetos.
A francesa Jeanne Calment, que morreu em 1997 com 122 anos e 164 dias, é a pessoa mais velha conhecida até hoje.
