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Morre Carlos Miranda, eterno ‘Vigilante Rodoviário’, aos 91 anos

Miranda foi o primeiro super-herói brasileiro de uma série de televisão

Fonte: Reprodução / TV TEM

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Faleceu na manhã desta segunda-feira (17/2), em São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, o tenente-coronel Carlos Miranda, aos 91 anos. Conhecido por interpretar o “Vigilante Rodoviário”, Miranda foi o primeiro super-herói brasileiro de uma série de televisão e marcou gerações com seu trabalho.

O Policiamento Rodoviário da Polícia Militar do Estado de São Paulo expressou profundo pesar pelo falecimento do ator e oficial, destacando sua importância na história da corporação e da cultura nacional.

O velório será realizado nesta segunda-feira na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), a partir das 15h30, e será aberto ao público. O sepultamento ocorrerá na terça-feira (18/2), às 10h, no Mausoléu da Polícia Militar, localizado no Cemitério do Araçá.

Quem era o Vigilante Rodoviário

Carlos Miranda foi ator do primeiro seriado produzido especialmente para a televisão em toda a América Latina. Ele nasceu em São Paulo, no dia 29 de julho de 1933. No começo de sua carreira, trabalhou como cantor de circo e parques de diversões aos 15 anos. Algum tempo depois, ele começou a participar de grupos de teatro e fez curso de ator.

O primeiro episódio d’O Vigilante Rodoviário foi ao ar em março de 1961, na Rede Tupi. No primeiro mês de exibição, disparou na frente dos concorrentes e se tornou o campeão de audiência. A série foi transformada em um filme de longa metragem, unindo 4 episódios e em seguida mais 4.

Como o orçamento da produção era apertado, foram convidados a fazer parte do filme atores em início de carreira como: Fulvio Stefanini, Rosamaria Murtinho, Ari Fontoura, Stenio Garcia, Juca Chaves, Ari Toledo, Toni Campelo, Milton Gonçalves, Luis Guilherme, e outros.

Já que, para interpretar o personagem do Vigilante, Carlos havia feito a escola de Policiais Rodoviários em Jundiaí, quando a série acabou, em 1962, Carlos Miranda foi convidado pelo então Comandante Geral da Força Pública General de Exército João Franco Pontes para ingressar na carreira de policial. Depois de 25 anos na polícia e tendo feito todos os cursos na corporação, em 1998 passou para a reserva como Tenente Coronel PM RES.

Em 2017 foi inaugurado o acervo do Comando de Policiamento Rodoviário que eterniza o nome do “Vigilante Rodoviário” e parte de toda a sua história.

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