Publicidade

Morre Erna Jönk Weingärtner, símbolo de dedicação e fé em Brusque

Erna foi fundadora do grupo G-7, dedicado à preservação da língua alemã na região

Fonte: Imagem: Ilustrativa

Publicidade

Faleceu na tarde desta terça-feira, 28 de outubro, às 14h30, em sua residência, Erna Jönk Weingärtner, aos 94 anos de idade. Natural de Brusque, onde nasceu em 7 de agosto de 1931, Erna foi uma figura marcante na história do município, reconhecida por sua atuação exemplar na área da saúde e por seu legado cultural e espiritual. Viúva do pastor Lindolfo Weingärtner, ela residia no bairro Bateas.

O velório ocorre nesta quarta-feira (29), a partir das 8h, na Capela Mortuária do Centro. O culto de despedida será realizado às 15h30, seguido do sepultamento no Cemitério Luterano do Centro.

Uma vida dedicada ao cuidado e à história de Brusque

Filha de Ludwig Maximilian (Max) Jönk e Bertha Maria Fürbringer Jönk, descendentes de imigrantes alemães, Erna cresceu em um ambiente pautado pela fé, disciplina e valores luteranos. Formou-se na Deutsche Evangelische Schule, atual Colégio Cônsul Carlos Renaux, e, movida pela vocação de servir, seguiu carreira na enfermagem.

Na juventude, estudou na Suíça, onde se especializou e absorveu o rigor e a ética profissional que marcariam toda a sua trajetória. De volta ao Brasil, em 1961, assumiu a direção da Maternidade Cônsul Carlos Renaux, onde atuou por décadas e auxiliou em milhares de partos, tornando-se conhecida como “Schwester Erna”, expressão alemã que significa “Enfermeira Erna”.

Amor e fé que cruzaram o tempo

Em 1991 casou-se com o pastor Lindolfo Weingärtner. O casal viveu 27 anos de união marcada por amor, serenidade e fé, até o falecimento de Lindolfo, em 2018.

Além da enfermagem, Erna destacou-se como pesquisadora e escritora, autora do livro Crônicas da Família Jönk (2021), resultado de anos de pesquisa sobre a genealogia de sua família e as origens da imigração alemã em Brusque.

Fundadora do grupo G-7, dedicado à preservação da língua alemã, participou dos documentários A Maternidade Cônsul Carlos Renaux (2021) e G7 – A alegria de se reunir e compartilhar memórias em língua alemã (2024), ambos dirigidos pelo historiador Celso Deucher, que retratam sua importância histórica e cultural para a cidade.

*Com informações do historiador e jornalista Celso Deucher

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Publicidade

Fale Conosco

plugins premium WordPress

Utilizamos cookies para lhe proporcionar a melhor experiência no nosso portal. Conheça nossa Política de privacidade ou clique em continuar no botão ao lado.