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Motivo do apagão que afetou milhões na Europa em abril é revelado

Investigadores descartam ataque cibernético ou falha estrutural

Fonte: Divulgação/Redes Sociais

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Subestação no sul da Espanha deu início ao colapso

O blecaute que atingiu amplamente a Península Ibérica no fim de abril teve origem em Granada, no sul da Espanha. A informação foi confirmada pela ministra da Transição Energética, Sara Aagesen, durante pronunciamento no Parlamento espanhol.

Uma queda súbita na geração elétrica de uma subestação local provocou a primeira falha registrada. Em seguida, subestações em Badajoz e Sevilha apresentaram instabilidades similares, criando uma reação em cadeia que comprometeu 2,2 gigawatts de energia.

Apagão afetou milhões e setores essenciais

A falha atingiu residências, indústrias e até serviços essenciais. Foi considerado um dos eventos mais graves do tipo nos últimos anos, afetando não apenas a Espanha, mas também parte da rede elétrica de Portugal.

A ministra afirmou que técnicos trabalham na análise de milhões de dados operacionais para traçar com precisão o percurso da falha. As investigações contam com o apoio de especialistas, engenheiros e órgãos de segurança energética.

Hipóteses descartadas e foco técnico

Segundo Sara Aagesen, as primeiras análises já permitem descartar a hipótese de ataque cibernético ou de uma falha estrutural no fornecimento. Também foi afastada a possibilidade de desequilíbrio grave entre demanda e oferta de energia no momento da falha.

A atenção agora se volta para oscilações de frequência e picos de tensão na rede, que podem ter funcionado como gatilhos para a interrupção em cadeia.

Transição energética sob avaliação

A ministra ressaltou que a evolução da matriz elétrica também será analisada. A Espanha tem ampliado o uso de fontes renováveis e está em processo de desligamento gradual das usinas nucleares, previsto para ser concluído até 2035.

Segundo o governo, essas mudanças exigem atualizações nos sistemas de controle e estabilidade da rede elétrica. Aagesen alertou que “não há respostas simples” e que o entendimento completo do colapso demandará investigações aprofundadas ao longo dos próximos meses.

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