Na madrugada de agosto de 2022, um crime brutal chocou a comunidade de Criciúma, no Sul de Santa Catarina. Uma mulher foi estrangulada, jogada de um segundo andar e, após a morte, teve o corpo incendiado em um campo, tudo por ciúmes. O crime foi cometido pela acusada, que, juntamente com seu parceiro, arquitetou e executou o assassinato da ex-companheira dele.
O julgamento, ocorrido no Tribunal do Júri da comarca de Criciúma, reconheceu que o crime foi um feminicídio, motivado por motivo fútil, com meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. A ré foi condenada a cumprir sua pena em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade, pela participação ativa no assassinato e pela ocultação do cadáver.
O homem envolvido no caso foi julgado anteriormente, em fevereiro deste ano, e recebeu uma pena de 29 anos e 9 meses de reclusão, também em regime fechado. O julgamento gerou grande repercussão pela violência do crime e pela sua motivação considerada fútil.
A sentença do Tribunal do Júri destaca a brutalidade do ato e o sofrimento da vítima, que foi alvo de uma violência extrema, sem qualquer chance de defesa. A decisão também evidencia a tentativa de ocultação do crime, ao tentar destruir as evidências do homicídio, o que torna o caso ainda mais grave.
O caso continua repercutindo em Criciúma, como um lembrete da importância de combater a violência contra as mulheres e a necessidade de conscientização sobre os crimes de feminicídio.