Na noite desta quinta-feira, 17 de julho, a Sociedade Esportiva Bandeirante foi palco de mais uma final histórica do Campeonato Panela. Em campo, dois gigantes da competição: Nanpe e Central, que protagonizaram um confronto equilibrado e emocionante. O jogo terminou empatado em 1 a 1 no tempo normal e foi decidido nos pênaltis, em clima de tensão e expectativa nas arquibancadas.
Melhor para o Nanpe, que venceu por 3 a 2 nas penalidades e conquistou o título da edição 2025, a Taça Dr. José Jorge Cherem, alcançando o tetracampeonato do torneio mais tradicional do clube.
Jogo intenso e final decidida nos detalhes
Desde o apito inicial, a partida foi marcada por intensidade e disputas firmes. No primeiro tempo, o Central aproveitou sua principal oportunidade e abriu o placar com Siri, de cabeça, aos 21 minutos, após cobrança de escanteio pela esquerda.
A resposta do Nanpe veio no segundo tempo. Aos 9 minutos, Marcelo Quilder recuperou a bola pela direita, avançou pelo meio e finalizou de bico no canto esquerdo do goleiro, empatando a partida.
Na decisão por pênaltis, o Nanpe converteu três cobranças, enquanto o Central marcou duas. A última cobrança foi defendida por Leonardo Hang, goleiro e capitão do Nanpe, que garantiu o título da equipe.
Homenagem a Dr. José Jorge Cherem marca a edição
Mais do que uma conquista esportiva, a final de 2025 também homenageou uma das figuras mais queridas da história do clube. O dentista e conselheiro da Sociedade Esportiva Bandeirante, Dr. José Jorge Cherem, foi o homenageado da edição e deu nome à taça entregue ao campeão.
Com mais de cinco décadas de ligação com o futebol brusquense, especialmente com o Bandeirante, Dr. Jorge Cherem agradeceu a homenagem:
“Todas as pessoas gostam de ser homenageadas, e eu não fujo à regra. Gosto de futebol, joguei minha vida inteira, seja futebol de areia ou de salão, mas principalmente aqui no Bandeirante. Depois de tantos anos convivendo com este ambiente, ver meu nome na taça, em uma final entre dois times de altíssimo nível técnico, com tanto público, realmente me emocionou”, disse ele.
Marcelo Caetano, presidente do Bandeirante, falou sobre a escolha do nome:
“O Jorge é uma pessoa muito representativa dentro do clube, com uma trajetória de mais de 40 anos, participando de grupos e da administração, sempre com amizade e comprometimento. A homenagem foi mais do que justa. Ele é alguém que sempre fez e continua fazendo a diferença no clube”, ressaltou.
Ao avaliar a edição 2025 da competição, o presidente também destacou o trabalho da equipe de esportes:
“O diretor de esportes, Andrey Matias, está de parabéns. Ele se dedica com afinco para que tudo funcione. Ver que chegamos à final com tudo organizado, com torcida presente, jogos de alto nível e entrega de troféu a um grande campeão, é motivo de muita satisfação.”
Conquista coletiva
Capitão do Nanpe, Leonardo Hang ressaltou o esforço da equipe e a emoção de erguer a taça:
“É difícil descrever a emoção e a dedicação envolvidas. Cada jogador se compromete, abre mão de tempo com a família e se entrega ao máximo em campo. A rivalidade com o Central é forte, e conseguimos conquistar o quarto título seguido, mantendo a hegemonia no Bandeirante”, frisou.
Sobre a ligação com o homenageado da edição, Leonardo completou: “O tio Jorge, como o chamamos, é uma figura admirável. Temos um carinho enorme por ele, pela convivência de muitos anos. Quando vi o nome dele na taça, percebi o quanto seria especial receber esse troféu justamente das mãos dele”, avaliou.
Destaques individuais da competição
A edição 2025 também premiou os atletas que mais se destacaram ao longo do torneio. O artilheiro foi Tony, do Central, com 13 gols.
O craque da competição foi Siri, também do Central, autor do gol na final. O prêmio de melhor goleiro foi para Leonardo Hang, do Nanpe, reconhecendo sua atuação regular e decisiva durante toda a campanha.
Fonte: Assessoria de Imprensa – Amplitude Comunicação