A manhã desta quarta-feira (19) foi marcada por mais uma ação de grande porte das forças de segurança do Rio de Janeiro na Vila Kennedy, Zona Oeste da capital. A operação, direcionada contra o Comando Vermelho (CV), terminou com duas pessoas mortas e 16 presas, além da apreensão de dois fuzis, uma pistola e grande quantidade de drogas, segundo informações do governo estadual.
Nas redes sociais, o governador Cláudio Castro (PL) se posicionou de forma contundente sobre a ação, afirmando que o Estado seguirá firme no enfrentamento ao crime organizado. “Não vamos parar”, declarou ao compartilhar um vídeo da incursão policial.
Em sua publicação, Castro classificou a situação na comunidade como “revoltante” e criticou a atuação da facção criminosa.
“Durante mais uma etapa da Operação Contenção, nossas forças de segurança encontraram grande quantidade de drogas escondidas dentro de uma escola. É esse o nível de covardia dessa facção criminosa. Eles usam crianças como escudo e educação como esconderijo”, escreveu o governador, dizendo ainda que “o estado não suporta vagabundos que tentam destruir a vida das famílias trabalhadoras”.
Ele também reforçou que o enfrentamento ao tráfico continuará:
“Enquanto eu for governador, quem espalhar medo e financiar facção vai enfrentar o peso do Estado.”
Nova fase da Operação Contenção
Durante a ação desta quarta, policiais vistoriaram uma escola municipal e localizaram uma sacola com entorpecentes e outros materiais que, segundo a investigação, seriam usados por integrantes do Comando Vermelho.
A Secretaria Municipal de Educação informou que o material estava em uma área desativada do terreno escolar, isolada justamente por causa da operação.
A investida desta quarta é uma continuidade da Operação Contenção, deflagrada em 28 de outubro, que deixou 121 pessoas mortas, entre elas quatro policiais. Uma nova etapa já havia sido realizada na terça-feira (18), totalizando três dias consecutivos de ações.
Impacto nos serviços públicos
Devido aos confrontos, 15 unidades escolares tiveram o funcionamento suspenso. Além das escolas, duas unidades de saúde também interromperam temporariamente suas atividades por questões de segurança.
As operações seguem em andamento, e novas ações não estão descartadas pelas forças de segurança do estado.














