Será realizado entre os dias 20 e 25 de maio, em mais de 100 municípios brasileiros, a 17ª edição do “Feirão do Imposto”. Com o tema “Menos burocracia, mais eficiência” o projeto em Brusque é desenvolvido pelo Núcleo de Jovens Empreendedores (ACIBr Jovem), vinculado à Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) e reforça a iniciativa proposta pelo Conselho Estadual de Jovens Empreendedores de Santa Catarina (Cejesc) e a Confederação Nacional de Jovens Empresários (Conaje).
O coordenador do Feirão do Imposto em Brusque, o empresário Marcos Flores, destaca que o objetivo do evento é conscientizar as pessoas sobre o valor expressivo pago em tributos. “Acredito que a frustração nem está relacionada com o valor dos impostos, mas com a ausência de retorno efetivo. Esta é a inquietação que nos movimenta”, afirma Marcos.
Com mais de 50 jovens empresários envolvidos no projeto em Brusque, o Feirão do Imposto realizará palestras simultâneas em instituições educacionais da cidade. Entre 20 e 24 de maio, sempre a partir das 19h, haverá formações sobre arrecadação de impostos e aplicação correta de tributos no Centro Universitário de Brusque (Unifebe), no Grupo Uniasselvi e no Instituto Federal Catarinense (IFC). O Observatório Social de Brusque é parceiro do projeto, através do Programa de Educação Fiscal.
“Dentro do Feirão do Imposto nós temos o “Dia D”, que será neste sábado, 25 de maio, com ações de conscientização no Shopping Gracher e no River Mall, das 9h às 18h. Mas o que costuma chamar a atenção é a possibilidade de comprar produtos isentos de impostos. Para isso, firmamos uma parceria com o Posto Mime – Filial 5 (Avenida Lauro Muller, 149), que estará comercializando três mil litros de gasolina sem impostos, com um limite de 20 litros por veículo. Além disso, será possível comprar pão francês sem impostos, nas panificadoras Sassipan e Moriá”, pontua Marcos.
Segundo ele, o Feirão do Imposto se tornou algo tão marcante dentro do calendário de atividades da ACIBr Jovem que a expectativa é estender o evento em pelo menos mais duas edições durante o ano. O resultado desta intervenção se soma às demais ações desenvolvidas pelo Brasil através do Cejesc e da Conaje, com o intuito de pressionar os órgãos públicos para olhar com mais seriedade a arrecadação de impostos e, sobretudo, garantir uma distribuição mais efetiva deste recurso no país.
“O poder público precisa entender que existe uma movimentação de pessoas que clamam por mudanças, que esperam por novas leis e que acreditam que a questão tributária deveria ser levada mais à sério”, acrescenta Marcos.