O atacante do Cruzeiro, Edu, revelou que ficou preso em uma cela da delegacia da 10ª Subdivisão Policial, em Londrina, no Paraná, no início da madrugada desta quarta-feira. O jogador disse ter recebido um mau tratamento por parte dos policiais.

"Acabei de chegar em casa! Dentro de uma cela 40 minutos, tratado como vagabundo! Prestei depoimentos, usei os vídeos onde claramente eu não tento nenhum tipo de agressão!! +3 pro Cabuloso, eu Gostuuuuuum" twitou o atacante.

O jogador precisou prestar depoimento após ter se envolvido em uma confusão com a Polícia Militar do Paraná, na virada da Raposa em cima do Londrina, no Estádio do Café.

Uma equipe da rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, relatou ter sido alvo de hostilidades na cabine do estádio por parte de um grupo de torcedores do Londrina, após a virada cruzeirense. Houve confusão entre a delegação cruzeirense e a Polícia Militar do Paraná. Segundo relato, houve agressão verbal, ameaças, arremesso de objetos em direção à cabine e tentativa de invasão.

O jogador foi apontado por policiais, segundo o relato do delegado que comanda o caso, como responsável por agredir um dos militares envolvidos na confusão. Entretanto, imagens e o depoimento do atacante afastaram a acusação, num primeiro momento.

Edu, segundo o delegado Edgard Soriani, teria sido reconhecido pelos policiais que estavam no momento da confusão pelo fato de estar usando a camisa 99. Ele teria dado um chute com as travas da chuteira em um dos policiais, o que causou um ferimento na perna.

O jogador ficou por pouco mais de uma hora no local, assinou um Termo Circunstanciado e foi liberado. O Cruzeiro entregou imagens da confusão à polícia. A Globo esteve no local e acompanhou a movimentação.

Por causa do depoimento, Edu perdeu o voo fretado de retorno com a delegação do Cruzeiro, previsto para o início da madrugada desta quarta