Cônsul Renaux é homenageado após 75 anos de falecimento
Solenidade no Salão Nobre da prefeitura de Brusque e a deposição de uma coroa de flores na lápide tumular do imigrante franco-alemão Carl Christian Renaux marcam os 75 anos de falecimento do maior benfeitor de Brusque e um dos principais empreendedores da história econômica do Brasil, às 10h desta terça-feira, 28.
De sua residência, a Vila Goucky, às 10h30min de domingo, 28 de janeiro de 1945, o Cônsul Carlos Renaux partiu para a vida eterna há exatos 75 anos. Foi decretado luto oficial e feriado. Além das mais representativas autoridades estaduais, como o interventor federal Nereu Ramos e o arcebispo metropolitano Dom Joaquim Domingues de Oliveira, mais de 10 mil pessoas participaram de suas exéquias.
Para o ato de homenagem ao Cônsul Renaux e de apresentação das ações para corrigir o grave erro histórico cometido contra Santa Catarina, com a aprovação e sanção da lei federal nº. 13.617/2018, confirmar participação vários prefeitos e presidentes de Câmara Municipais, a Igreja Católica, Igreja Evangélica Luterana e Conselho de Pastores de Brusque, além de descendentes do Cônsul Renaux.
Os netos Ruth Ivonne Renaux Deeke, filha de Dr. Guilherme Renaux (Willy) e Alma Melcop Renaux e Gerd Albert Walter Gommersbach, filho de Albert Gommersbach e de Selma Renaux Gommersbach, com idade próxima aos 90 anos, ainda não confirmaram participação.
As principais autoridades da área cultural catarinense, como a presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), historiadora Ana Lúcia Coutinho, e o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina (IHGSC), professor Augusto César Zeferino, confirmaram participação.
O evento é organizado pelo historiador Paulo Vendelino Kons, com o apoio da Família Renaux e da Prefeitura de Brusque.
Fotografia: Primeiros colaboradores da Fábrica de Tecidos Carlos Renaux: (sentados) Carlos Renaux e o mestre-tecelão Carl Petermann (Polônia); em pé, à esquerda, o mestre tecelão Gustavo Schloesser (Polônia); atrás, à direita, o técnico de fiação Gustav Walter Bueckmann (Alemanha) e, à esquerda, o guarda livros von Czeckus (Alemanha); nos dois extremos, à direita, Max Rau e à esquerda Otto Renaux. Foto de 1902, ano em que a Fábrica de Tecidos Carlos Renaux completou 10 anos de existência (Foto: Arquivo do historiador Paulo Vendelino Kons).