Para comemorar os 15 anos de instalação do Corpo de Bombeiros em Guabiruba, a corporação organizou um café no salão nobre da Prefeitura Municipal na tarde de terça-feira, 18 de dezembro, com a presença do subcomandante do 3º Batalhão de Blumenau, major Alcione Amilton de Fragas, prefeito Matias Kohler, vice-prefeito Valmir Zirke, comandante da corporação em Guabiruba, sargento Carlos Henrique de Andrade, comandante de Gaspar, tenente Douglas Tomaz Machado e tenente de Brusque, Michel Pires de Araújo, além de servidores e socorristas. 

Na ocasião, foi lembrado o 23 de dezembro de 2003, dia em que ocorreu oficialmente a instalação no município e que Matias Kohler era secretário de Administração e Finanças e o hoje subcomandante do 3º Batalhão de Blumenau era o sargento designado para estruturar a unidade guabirubense. “Conversei com o prefeito Guido (Antônio Kormann) e a gente começou todo esse trabalho. Buscando o local onde está estruturado hoje, a primeira ambulância, o primeiro caminhão. Tive participação direta nesse momento. Porém, na época, passei no concurso para oficial e um mês antes de assumir o comando eu fui para o Rio de Janeiro fazer o curso de oficial”, relatou. 

Segundo ele, a corporação sempre foi tratada com muito carinho pelo Executivo, Legislativo, empresários locais e a comunidade em geral. “É uma parceria que deu certo. São 15 anos de uma história de sucesso. Antes o atendimento vinha de Brusque, e essa distância pode ser o diferencial entre a vida e a morte”, pontuou. 

Doação do terreno na rua José Fischer 

O prefeito Matias Kohler parabenizou os bombeiros, falou da importância deles para a cidade e recordou os trabalhos envolvidos naquele início. “Em 2003, de uma forma provisória, instalamos a sede no atual endereço, e hoje, 15 anos depois, continua no mesmo endereço. Então, esperamos propiciar uma condição mais adequada em parceria com a unidade, que deve prover os recursos para a construção da nova sede. O município terá a atribuição da área que será doada no início de 2019”, declarou, referindo-se à parte do terreno na rua José Fischer, em frente à Sociedade Recreativa Guabirubense.  “Desde que a unidade veio a Guabiruba certamente evoluímos no aspecto da rapidez no atendimento das situações imprevistas”, complementou. 

Desde fevereiro de 2010 no comando em Guabiruba, o sargento Carlos Henrique de Andrade contou que quando chegou ao município eram atendidas de duas a três ocorrências de trauma por dia e que hoje são cerca de dez. 

Ele entra para a reserva no início do próximo ano e agradeceu a acolhida que teve na cidade. “Chego a me emocionar, pois são 34 anos de corporação. Tenho o convite para voltar e trabalhar como Corpo Temporário pela cidade de Brusque e estou estudando essa possibilidade. Enquanto estivermos com saúde temos que trabalhar e retornar esse apoio recebido da comunidade.  Essa farda é a minha segunda pele”, afirmou ele, que permanece no comando até o dia 31 de janeiro de 2019. 

Atualmente, o Corpo de Bombeiros de Guabiruba possui nove bombeiros militares e nove comunitários. É um órgão permanente, força auxiliar, reserva do Exército, organizado com base na hierarquia e disciplina, subordinado ao Governador do Estado. Entre suas atribuições está a  de realizar os serviços de prevenção de sinistros ou catástrofes, de combate a incêndio e de busca e salvamento de pessoas e bens e o atendimento pré-hospitalar; estabelecer normas relativas à segurança das pessoas e de seus bens contra incêndio, catástrofe ou produtos perigosos; analisar, previamente, os projetos de segurança contra incêndio em edificações, contra sinistros em áreas de risco e de armazenagem, manipulação e transporte de produtos perigosos, acompanhar e fiscalizar sua execução, e impor sanções administrativas estabelecidas em Lei; realizar perícias de incêndio e de áreas sinistradas no limite de sua competência; colaborar com os órgãos da Defesa Civil; exercer a polícia judiciária militar, nos termos de lei federal; estabelecer a prevenção balneária por salva-vidas e prevenir acidentes e incêndios na orla marítima e fluvial.