No início do seu pronunciamento na sessão ordinária desta terça-feira, 23 de novembro, o vereador André Batisti, o Déco (PL), discorreu sobre a Liga Santa Catarina de Handebol, campeonato realizado em Brusque nos dias 6 e 7 de novembro. Ele citou a participação de mais de 250 pessoas, com jogos na Arena Multiuso e no Ginásio do Sesi.
“A gente vê o quanto o esporte é inclusivo, seja de bairro ou profissional”, destacou o vereador, que também ressaltou a importância de práticas esportivas para a saúde física e mental de crianças e jovens. Déco citou o trabalho da Fundação Municipal de Esportes (FME) na organização do evento, reverenciando o empenho de Claudete Garcia e Anderson da Silva, respectivamente, coordenadora e treinador da modalidade. O vereador citou ainda o apoio de empresários locais que patrocinaram a Liga.
Bairro São João
Num segundo momento, o vereador denunciou que a Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro São João está sem médico há três meses. “Está indo um médico ali uma vez por semana, sem avisar que vai, e o problema é que o pessoal tem que acertar o dia para ter a consulta”, informou.
Batisti relatou que a população é levada à UBS por campanhas divulgadas em carros de som para a realização de exames preventivos ao Câncer de Próstata, não encontrando atendimento médico no local. “Quando o ‘cara’ vai procurar a saúde é porque ele precisa. Ninguém vai ao médico, tomar um remédio ou fazer qualquer coisa porque quer, é porque precisa”, endossou. Em seguida, ele pediu que o líder do governo na Câmara, o vereador Nik Imhof (MDB), leve a demanda ao Poder Executivo.
Remume
Em seguida, o parlamentar explanou sobre um projeto de lei de sua autoria que tem como intuito a desburocratização de procedimentos em postos de saúde. A proposição de Déco obriga o município de Brusque a fornecer medicamentos previstos na Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (Remume) a pessoas com receitas prescritas por médicos particulares ou conveniados, sem necessidade de consulta pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O vereador explicou que o processo de atendimento que inicia com um clínico geral via SUS, até o encaminhamento ao especialista e, posteriormente, o acesso ao medicamento que da Remume é bastante demorado, podendo agravar problemas de saúde do paciente.
“Essa troca de receita é contabilizada como consulta e está tirando a vaga de alguém que precisa. Então, o projeto tira essa nova consulta. O cidadão que vem com a receita do seu sindicato ou médico particular vai poder pegar o remédio no posto de saúde ou na Policlínica e não vai precisar fazer esse caminho de volta”, explicou. Vamos criar um caminho mais fácil para o cidadão”, frisou.
O PL tramita nas comissões parlamentares da casa antes de seguir para discussão e votação no plenário.