SESI BRUSQUE

Equipe de Robótica tem bom desempenho em competição nacional

A equipe não venceu, mas conquistou um bom desempenho, ficando entre as 20 melhores equipes do Brasil, de um total de 117 participantes
por Assessoria de Imprensa Midia Press 18/03/2019 às 16:45 Atualizado em 19/03/2019 às 05:25
Divulgação

Os estudantes da equipe de robótica do SESI/SENAI de Brusque participaram no último final de semana, da etapa nacional do torneio First Lego League (FLL), promovida no Festival SESI de Robótica. O evento aconteceu no Rio de Janeiro e reuniu mais de 1,2 mil estudantes de todo o país.

A equipe não venceu, mas conquistou um bom desempenho, ficando entre as 20 melhores equipes do Brasil, de um total de 117 participantes e garantindo uma das vagas de suplente na competição. Desta maneira, se os organizadores abrirem mais vagas para o campeonato mundial, a equipe estará credenciada para participar, como já aconteceu em anos anteriores. 

Segundo Claudio Lima, técnico da equipe, a Tecnorob conseguiu realizar várias tarefas das quais estavam preparados e o projeto de pesquisa também recebeu relogou por parte dos organizadores.  “A gente sabe que tem muito a aprender, eu mesmo aprendi com os outros técnicos das equipes campeãs e fizemos muitos contatos que, com certeza, vão ajudar a equipe durante a temporada 2019/2020 a ir mais longe”, disse o professor. 

Ana Carolina Uhlmann, de 15 anos de idade, foi uma das participantes do evento, lembrou que mesmo não conquistando a vaga para o mundial nesta etapa, o aprendizado vai além da competição. 

“É imensurável a quantidade de coisas que a gente aprendeu nesses dias de torneio e só de poder participar a gente fica muito feliz. Durante esses dias, aprendemos muito mais do que construir robôs e compartilhar o projeto. A gente aprendeu a ser melhores, mais responsáveis e as amizades que criamos aqui vamos levar pro resto da vida”, contou a estudante. 

COMPETIÇÃO NACIONAL 

A equipe Techmaker de Blumenau venceu o primeiro lugar na categoria design mecânico na etapa nacional do torneio First Lego League (FLL) e a equipe Team Spark, de Criciúma, venceu o prêmio de melhor pesquisa e desenvolvimento na competição realizada pela Fórmula 1. Já a equipe Beta de Joinville foi reconhecida pelos juízes da competição First Tech Challenge (FTC) pelo trabalho em equipe, colaboração e cooperação. O bom desempenho das equipes catarinenses pode levá-las às disputas internacionais. Tanto a Techmaker, quanto a Tecnorob (Brusque) e a Agrorobots (Concórdia), se classificaram como suplentes do torneio da FLL. 

Fabrizio Pereira, superintendente do SESI/SC, reforça que eventos como este estimulam a pesquisa matemática, científica e tecnológica. "Os estudantes têm acesso a um mundo de informações, facilitando a escolha por carreiras mais tecnológicas e alinhadas a uma indústria mais moderna", comenta. 

Para o diretor-superintendente do SESI, Rafael Lucchesi, o resultado mais importante do festival é a transformação pela educação. "São jovens trabalhando na área de automação, robótica, inteligência artificial, se capacitando e se projetando. O aprendizado dessas competências será decisivo para as vidas desses estudantes. O festival é uma demonstração de domínio do conhecimento, mas também de trabalho em equipe e de controle emocional", afirma.

F1 in Schools - Kevin Ghisi, estudante do ensino médio SESI SENAI de Criciúma, tem 16 anos e integra a equipe Team Spark. “Tentamos inovar no aerofólio traseiro para nos diferenciar dos demais. Esse prêmio reconhece o trabalho que desenvolvemos nestes dois meses. Desse torneio, podemos ter várias lições sobre como lidar com a pressão da competição, com a emoção e a correria. Nós aprendemos a contornar os problemas da melhor forma possível”, relata. O preparador da equipe, Cleber Marinho, acrescenta que os engenheiros avaliaram os carros criados para a competição como inovadores. Pesando 88 gramas, o carro desenvolvido pela equipe do Kevin percorre 20 metros em 1,5 segundo, chegando a 80 quilômetros por hora. 

First Tech Challenge – A equipe Beta de Joinville, formada por estudantes do SESI e do SENAI, foi reconhecida pelos juízes da competição por trabalho em equipe, colaboração e cooperação com outros times participantes. Eles desenvolveram um robô autônomo para cumprir uma das missões do desafio: se deslocar sem interação humana até um determinado ponto. Além disso, o robô trabalha no modo teleoperado, com um piloto movimentando com o controle (previamente programado pela equipe) para cumprir a missão de levar minérios até o depósito ou nave mãe. "Nós devemos sempre lembrar do espírito da First, buscando integração, ajudando no que for possível, orientando o próximo que está com dificuldade em algo ou ajudando as outras equipes a inovar. Devemos levar isso para a nossa carreira profissional", avalia o estudante Vinícius Leandro, da equipe Beta.

No FIRST Tech Challenge (FTC), os alunos precisam programar e construir robôs capazes de realizar tarefas nos mesmos moldes do torneio da FLL - só que com os mesmos equipamentos utilizados por grandes engenheiros. Os robôs são capazes de executar tarefas guiados por controle remoto e também de forma autônoma, com ajuda de sensores e movimentos pré-programados.  

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