GUABIRUBA

Escolas Públicas Municipais e a Biblioteca Central receberam obras do escritor Deonísio Da Silva, adquiridas através de projeto

“Permane(SER) escritor” foi idealizado pela escritora guabirubense Méroli Habitzreuter
por Assessoria de Imprensa 10/12/2018 às 13:00 Atualizado em 10/12/2018 às 13:03
Divulgação

“Salário veio de salarium, pagamento feito em sal. Alvará veio do árabe al-baraat, e quer dizer quitação. O francês que construiu o primeiro ônibus, chamou-o omnibus, que em latim significa para todos. Os soldados romanos precisam alongar o calceus, calçado, bota criando a calcea, calça. Reduzida de novo, virou meia, depois meia-calça, uma veste feminina...”

Através do projeto “permane(SER) escritor”, da escritora guabirubense Méroli Habitzreuter,  o premiado escritor Deonísio da Silva, realizou a Palestra “O berço das palavras no português” durante a VI Mostra de Arte da cidade. 

Este projeto foi aprovado pelo Edital de Apoio à Cultura deste ano e prevê também, a distribuição gratuita dos livros do autor, às Escolas da Rede Municipal de Ensino e à Biblioteca Municipal de Guabiruba. Foram mais de 100 obras distribuídas gratuitamente à pelo menos 14 Instituições, entre elas, Escolas Públicas Municipais e a Biblioteca Central.

Estiveram contidas neste projeto as escolas:

Escola Básica Municipal Padre Germano Brandt

Escola Básica Municipal Professor Arthur Wippel

Escola Básica Municipal Professor Carlos Maffezzolli

Escola Básica Municipal Professora Anna Othília Schlindwein

Colégio João Boos

Escola Municipal de Educação Básica Osvaldo Ludovico Fuckner

Escola Reunida Municipal Cesário Régis

Escola Municipal Professora Rosa Rudolf Nicoletti

Escola Municipal Paulo Schmidt

Escola Municipal Edeltrudes Wippel Heil

Escola Reunida Municipal Vadislau Schmitt

Escola Reunida João Jensen

Doze obras do autor foram selecionadas para este projeto, entre os títulos adquiridos está o best-seller do autor “Dê onde vem as palavras”, nesta obra, agora em sua 17ª edição, revista, atualizada e com acréscimos, os leitores vão encontrar milhares de verbetes. São 504 páginas, recheadas com um vasto e riquíssimo “dicionário etimológico”.

“Realizar este projeto é muito significativo para mim, tanto como escritora, como leitora. Neste momento trago a memória as lembranças da encantadora Biblioteca da Escola Carlos Maffezzoli, aonde passei momentos deliciosos e pude estar em contato com obras que impactaram a minha história. Com certeza, oportunizar o acesso das Escolas da Rede Municipal e Estadual as obras do Deonísio, é muito especial. Penso que seja um retorno, ao meu próprio passado, onde os livros que lia, também eram fruto de doações. Este é apenas um começo, em retribuição e gratidão as oportunidades que tive, enquanto estudante. Espero que os livros façam também façam diferença na vida dos alunos de hoje e que ações como estas possam acontecer com mais frequência”. 

Méroli Habitzreuter, é escritora e ativista cultural. Está construindo o romance “M de Virginia Woolf” e publicando suas crônicas no Jornal Munício dia-a-dia, crônicas estas, que dão pistas a respeito do projeto de livro “Zeitgeist”. No ano de 2015 lançou o livro de narrativas contemporâneas “Boa noite ao tempo”, no mesmo ano, com a Poesia “Sommelier”, foi a única brasileira classificada entre as vinte melhores no Certame Internacional de Poesia em Honra ao Vinho, que contou com a participação de 22 países. Seguida da micro poesia “Algum Andrade” selecionada à nível nacional no Concurso de Poesia Urbana da UNIFEBE. Em 2017, lançou Spleen, livro destaque do ano no estado, pela Academia Catarinense de Letras. A obra “Canto do cisne”, veio a público no início deste ano e o segundo volume do Spleen já está sendo elaborado. Neste ano de 2018, iniciou seu segundo romance intitulado “Dois Sóis”, participou da programação da FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty e da Bienal Internacional do Livro de São Paulo. E em agosto, teve a oportunidade de trazer o Professor e Escritor, Deonísio da Silva para duas palestras em Guabiruba.

Deonísio da Silva, é professor e escritor brasileiro. Doutor em Letras, integra a Academia das Ciências de Lisboa, a Academia Brasileira de Filologia e a Academia Catarinense de Letras. É autor de obras referenciais em romances e narrativas curtas e de livros de etimologia, assim como de ensaios literários (especialmente de livros censurados). Escreveu também peças de teatro e roteiros para o cinema. Semanalmente leva ao público colunas de etimologia: na revista Caras (desde 1993), na Rádio BandNews FM 94,90 (desde 2011, com Ricardo Boechat), e na revista VEJA.COM (com Augusto Nunes, desde 2016). Foi cronista do Estadão, do Jornal do Brasil, da revista Época e da TV Estácio (com Dermeval Netto). 


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