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Liberdade religiosa é assunto debatido na sessão

O deputado Bruno Souza (Novo) levantou a questão e lamentou que “mais uma vez” as igrejas tenham sido esquecidas
por Assessoria de Imprensa Alesc 26/11/2021 às 05:52
FOTO: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL

A flexibilização nas restrições relacionadas à pandemia de Covid-19, previstas em decreto do governo do Estado publicado esta semana, foram debatidas na sessão ordinária desta quinta-feira (25) porque os cultos religiosos ficaram de fora. O deputado Bruno Souza (Novo) levantou a questão e lamentou que “mais uma vez” as igrejas tenham sido esquecidas.

“Liberaram lotação completa para eventos, liberaram máscaras. Igreja não é menos importante que outros eventos”, protestou. As restrições, conforme o parlamentar, estão asfixiando as pequenas igrejas que sofrem restrições de ocupação. As pessoas não podem ser privadas de sua religião, na opinião do parlamentar. “Há pessoas que estão necessitando ir para a missa, ir para o culto para alimentar a alma.”

Bruno Souza acrescentou que não se deve ter constrangimento em defender a liberdade religiosa. “Burocratas que estão regendo o dia a dia dos catarinenses relegaram a religião ao segundo plano. Eu não aguento mais e não aceito mais esse tipo de restrição ao catarinense.”

O deputado Jair Miotto (PSC) acrescentou que “está se falando pelo Brasil afora em liberar o carnaval, enquanto situações tão mais importantes como a liberdade religiosa ficam em segundo plano”. O parlamentar lembrou que um projeto de autoria dele foi aprovado e sancionado pelo governador declarando as igrejas como atividade essencial. “Como podem as igrejas ficar de fora em um momento de flexibilização?”

O deputado Sargento Lima (PL) acrescentou que as leis foram feitas para quem as cumpre, enquanto o deputado Kennedy Nunes (PTB) disse que o governo do Estado persegue a liberdade religiosa.

Santa Catarina
O deputado Ismael dos Santos (PSD) informou que o dia 25 de novembro é o dia de Santa Catarina. Ele relatou que no ano de 315, em Alexandria, Catarina, descendente da elite egípcia, foi decapitada por disseminar a fé cristã, aos 25 anos.

Sobre o tema da liberdade religiosa durante a pandemia, Ismael acrescentou que a liberdade para frequentar os templos religiosos é necessária porque “é no templo que ocorrem as liturgias da igreja”.

Repúdio
Ismael repudiou a atitude de um professor de artes de Salvador (BA), denunciado por pais e alunos, que teria obrigado os estudantes a se beijarem para ganhar ponto extra e até dinheiro. “Escola é lugar de estudar matemática, português, geografia, inglês”, disse Ismael. Ele classificou a atitude do professor como violação da integridade das crianças.

Kennedy Nunes disse que isso é pedofilia. Jair Miotto classificou a situação como violação do Estatuto da Criança e do Adolescente. Felipe Estevão defendeu que é preciso se posicionar com firmeza em defesa das crianças.

Assuntos: Política

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