Em pronunciamento durante a sessão ordinária desta terça-feira, 19, o vereador Paulinho Sestrem (PRP) exibiu no telão do plenário imagens de alagamentos em ruas e casas registrados no bairro Dom Joaquim e cobrou do Poder Executivo por ações que venham a sanar o problema o mais rápido possível.
“Aquela comunidade que está numa situação muito complicada. Informaram-me de que todo esse transtorno é gerado devido a uma construção antiga feita em cima de uma tubulação e que, inclusive, a Prefeitura quer acionar a Justiça. Estive lá e peço que acelerem logo isso, para que seja demolido o que for necessário”, salientou.
Em aparte, André Rezini (PPS) contou que também esteve no local: “Tentamos buscar uma solução [junto ao governo] para tentar ajudar a comunidade e o que nos passaram foi que esse caso já estaria na Justiça, com um pedido liminar, para que fosse resolvido de forma rápida. É burocrático o negócio, tanto o Executivo como a Secretaria de Obras enfrentam muitas barreiras para conseguir resolver”.
Sestrem declarou ter ciência de que o problema não foi causado no atual governo, mas reforçou o pedido por mais agilidade por parte da Procuradoria municipal no tocante ao assunto.
Área pública no Paquetá
O orador falou ainda sobre uma demanda relativa ao Paquetá, que é a necessidade de manutenção e reparos na área de lazer localizada ao lado da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro, onde há equipamentos de academia, parquinho para crianças e área de festas. Conforme atestam imagens exibidas pelo vereador, a grama e o mato no local carecem de roçagem. “O pior é que esta área não tem câmeras e nem vigias, e se tornou um ponto de consumo de drogas”, alertou.
Em aparte, o líder do governo, Alessandro Simas (PSD), afirmou que “não foi a Prefeitura quem acabou com tudo, foram as pessoas”. Ele também respondeu a Sestrem sobre as providências a serem tomadas no Dom Joaquim: “A Procuradoria e o Ministério Público já estão com o processo em andamento. Vai haver a necessidade de trocar a tubulação, mas é preciso autorização judicial para isso”.
Ao finalizar, Sestrem reforçou as reivindicações, pedindo que sejam devidamente encaminhadas aos órgãos públicos competentes pelo Executivo.