DROGA

Plantação de super maconha traficada pelos correios é descoberta pela policia.

100 pés da droga foram encontrados em um móvel na grande Florianópolis
por GI/SC 21/05/2022 às 14:29 Atualizado em 24/05/2022 às 09:07
Imagem divulgação

A Polícia Civil descobriu uma plantação de 'super maconha' em Florianópolis com cerca de 100 pés da droga, na sexta-feira (20). A equipe chegou ao imóvel após verificar que o responsável pelo local seria o fornecedor de outro traficante que vendia o skunk, como também é conhecido o produto, para todo o Brasil. O comércio acontecia, inclusive, com entrega pelo correio.

A sala fica em uma casa do bairro Rio Vermelho, no Norte da Ilha. O proprietário foi preso e vai responder por tráfico de drogas e posse ilegal de arma, já que havia uma pistola na casa. Os policiais foram até o local com um mandado de busca e apreensão.

Segundo o delegado Cláudio Monteiro, o kg do skunk pode chegar a R$ 25 mil. A droga tem efeito sete vezes superior ao da maconha tradicional por apresentar elevada concentração de THC (tetraidrocanabinol)

A descoberta da plantação de skunk ocorreu após três prisões que foram realizadas anteriormente. A Delegacia de Repressão a Entorpecentes inicialmente prendeu um rapaz, a mãe e o padrasto dele por produzirem a droga e distribuírem ao país por correspondência.

As autoridades queriam saber de onde vinha o material e assim chegaram até o homem preso na sexta no Rio Vermelho. Segundo a polícia, ele teria alugado a casa para morar e, em um dos cômodos, produzia a super maconha.

Com um mandado de busca e apreensão, foram até o imóvel e encontraram o material. De acordo com o delegado, o traficante é da região Norte do Brasil e não tem passagens criminais em Santa Catarina.

As investigações preliminares apontam que eles vendiam o entorpecente para o núcleo de conhecidos, mas as investigações seguem abertas para apurar se há outros envolvidos.

CORREIOS

A assessoria de Imprensa dos Correios em Santa Catarina se manifestou em relação à operação deflagrada pela Polícia Civil. Em nota, a empresa esclarece que: 

- A empresa trabalha em parceria com os órgãos de segurança pública e fiscalização para prevenir o tráfego de itens proibidos por meio do serviço postal. Os empregados atuam de forma diligente visando identificar postagens em desacordo com a legislação. Quando constatada a presença de conteúdo suspeito em seu interior, o objeto é encaminhado à autoridade competente para avaliação especializada; 

- Muitas das operações de repressão a ilícitos começam por meio do processo de fiscalização não-invasiva (raio-x) dos Correios, como foi o caso da operação “Universo paralelo”, em que a Polícia Civil de Santa Catarina cumpriu mandados de busca e apreensão de entorpecentes na capital e contou com a parceria da estatal, que forneceu informações importantes para as investigações na primeira etapa da operação.

A empresa tem priorizado investimentos em ações preventivas para fortalecer a integridade no serviços postais. Mais informações sobre as ações empreendidas pelos Correios em segurança corporativa podem ser obtidas na Sala de Imprensa.

Assuntos: Segurança

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