BRUSQUE X REMO

Torcedores ficam feridos e ônibus é apedrejado após o jogo

O comandante do 18º BPM, tenente-coronel Otavio Ferreira Filho, afirma que torcida do Remo briga entre si e PM intervém com gás e balas de borracha
por Departamento de Jornalismo - Rádio Araguaia 21/02/2020 às 11:07 Atualizado em 21/02/2020 às 11:13
Ilustrativa

Tumulto antes e depois do jogo entre Brusque x Remo pela Copa do Brasil foram registrados na noite desta quinta-feira (20) no entorno do Estádio Augusto Bauer. O comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar de Brusque, o tenente-coronel Otavio Ferreira Filho, explicou que trata-se de dois momentos distintos. 

No primeiro, parte da torcida do Remo se deslocou em direção a frente do estádio com intuito de comprar ingressos, uma vez que as entradas para os visitantes havia se esgotado. 

Naquele momento houve o encontro de torcedores e iniciado o confronto. O policial afirma que a PM agiu rapidamente e dispersou os envolvidos. A confusão não registrou feridos. 

Dentro do estádio, antes da bolar rolar, os militares receberam a informação de que uma lata de cerveja repleta de pedras foi atirada em direção aos torcedores brusquenses. O objeto teria partido dos visitantes que estavam instalados na arquibancada descoberta. O fato, inclusive, foi relatado na súmula do jogo, segundo o comandante. 

Ao final do confronto no qual teve a vitória do Bruscão por 5 a 1 e a eliminação da equipe paraense, a Polícia Militar buscou dividir as torcidas. Já contando com reforços que vieram de outros municípios, os militares acompanharam a saída dos torcedores. 

Porém, segundo o comandante, a PM foi surpreendida a constatar que a torcida do Remo estava dividida com dois ônibus vindos de Itajaí e Florianópolis.

Entre eles iniciou-se uma briga no qual restou em, cerca de , cinco pessoas feridas, além de danos a um dos veículos que teve vidros danificados por pavers atirados contra ele. Para atender as vítimas, o Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado. 

Devido o tumulto, a PM utilizou-se de granadas de gás e balas de borracha para dispersar os torcedores e possibilitar que os veículos deixassem o município em segurança. 

Por fim, o comandante lamentou a situação e disse perceber que ações como esta vem se tornando corriqueiras no futebol. Ele criticou a postura de algumas torcidas organizadas que, segundo o militar, estão apenas em busca de entrar em conflitos. 

Na sua visão, há possibilidade de que, futuramente, algumas delas possam ser proibidas de entrarem no estádio em jogos do Brusque na condição de visitantes.

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