Em pronunciamento realizado durante a sessão ordinária desta terça-feira, 19 de fevereiro, o vereador Ivan Martins (PSD) deu sequência ao tema levantando por Marcos Deichmann (Patriota), durante o bloco de lideranças partidárias. Os parlamentares discorreram sobre a manifestação de cidadãos brusquenses, nas redes sociais, a respeito do trabalho exercido pelo Legislativo.

“Nós trabalhamos diretamente e diariamente com a comunidade, não estamos em Florianópolis ou em Brasília, de forma que nos impeça o contato com a população. Não é justo que sejamos jogados na vala comum. Pessoas que fazem essas críticas abusivas e ofensivas, geralmente têm interesse político”, disse Martins, ao pedir que os comentários sejam acompanhados de sugestões construtivas.

Sobre as ações realizadas pelo Legislativo, o orador ainda acrescentou: “Não se mede um vereador pelo número de indicações feitas aqui. Cada um tem uma forma de trabalhar”. Ele reforçou que registra situações durante a semana e encaminha diretamente para secretários do Executivo, para que providenciem os respectivos atendimentos.

O parlamentar frisou que aprova a atitude de cidadãos em registrar problemas na cidade e divulgá-los, a fim de obter melhorias. Segundo ele, muitos o fazem com interesse em pleitear o posto de vereador, futuramente. “Mas fazer isso e querer denegrir a imagem dos representantes desta casa é errado”, ponderou. “Querer crescer, subindo nas costas de outro é feio. Já houve pessoas que nos criticaram e, ao chegar na casa como suplentes, depois dessa experiência, mudaram sua postura. ”

Obras

Segundo o Martins, a Secretaria de Obras é uma das mais acionadas do Executivo. “Ela está fazendo um trabalho excelente em nosso município”, disse, ao destacar a gestão da pasta neste governo. Ele citou como exemplo, o caso de substituição de um abrigo de passageiros realizada no bairro Bateas, que repercutiu em redes sociais, postado por um morador. “Não importa se foi ele que conseguiu. O importante é que a obra foi realizada, que o benefício veio em prol da nossa comunidade”, afirmou.

“Uma parcela da sociedade ainda acha que trabalhamos na Prefeitura. É normal, porque não conhecem a nossa função, o que podemos e devemos fazer. Se conhecessem e acompanhassem as sessões, conversassem com os vereadores, poderiam ter uma visão diferente”, avaliou.