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Operação investiga irregularidades em convênios firmados com associação hospitalar da Grande Florianópolis

As investigações apontaram que durante o processo de pesquisa de mercado foram utilizadas empresas laranjas com o objetivo de beneficiar três empresas

Fonte: Divulgação / PCSC

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A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia Especializada no Combate à Corrupção (1ª DECOR/DEIC), deflagrou nesta sexta-feira, 23, a operação denominada Célula Tronco. O objetivo foi dar cumprimento a 25 mandados de buscas em domicílios de empresários e agentes públicos nos municípios de Joinville, Itapema, Tijucas, São José, Florianópolis e Santo Amaro da Imperatriz, bem como de uma associação hospitalar, localizada no município de Santo Amaro da Imperatriz.

De acordo com a investigação, a 1ª Delegacia de Combate à Corrupção tomou conhecimento de que no ano de 2022, a associação hospitalar celebrou dois convênios com a Secretaria de Estado da Saúde.

Os convênios consistiram no repasse de aproximadamente R$ 8 milhões ao hospital para a contratação de empresas especializadas em reforma, supervisão, eficientização energética e instalação de gases medicinais.

As investigações apontaram que durante o processo de pesquisa de mercado foram utilizadas empresas laranjas com o objetivo de beneficiar três empresas que foram efetivamente contratadas, sendo duas delas integrantes do mesmo grupo econômico.

Foram acostados aos autos da investigação laudos da Secretaria da Infraestrutura do Estado que constataram inúmeras irregularidades na reforma, incluindo sobrepreço nas planilhas orçamentárias dos projetos básicos, sobrepreço/superfaturamento de itens, inclusive por parte da empresa que supervisionou a obra, bem como incompatibilidades entre o projeto básico e aquilo que efetivamente foi executado.

Além das buscas, também foi deferida pelo Poder Judiciário representação por medida cautelar de sequestro de bens e valores no valor de R$ 4,2 milhões, referentes aos montantes efetivamente repassados às empresas, visando eventuais ressarcimentos aos cofres públicos.

As buscas realizadas contaram com o apoio operacional de Delegacias integrantes da Diretoria Estadual de Investigação Criminal (DEIC).

Fonte: Secom/Governo de SC

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