Robert Francis Prevost, o atual Papa Leão XIV, tem um vínculo profundo com o Brasil, especialmente com a Ordem dos Agostinianos. Sua primeira visita ao país aconteceu em 2012, quando ele era o Prior Geral da Ordem Agostiniana. Durante essa visita, ele esteve em Belo Horizonte, onde presidiu a Profissão Solene de três freis, incluindo o Frei Jeferson Felipe, que hoje ocupa o cargo de vice-presidente da Rede Lius Agostinianos.
A Profissão Solene, um rito de consagração na Ordem dos Agostinianos, marca o compromisso definitivo dos freis com os votos de pobreza, castidade e obediência. Para muitos, como Frei Jeferson, o momento de professar votos nas mãos de Robert Prevost foi inesquecível. “Nunca imaginei que eu iria professar votos diretamente nas mãos do Prior Geral, e agora ele é Papa”, relembra com carinho Frei Jeferson. A visita de Prevost ao Brasil, naquele ano, foi marcada por uma forte espiritualidade e um profundo envolvimento com a comunidade religiosa local.
Além de sua atuação na Profissão Solene, Prevost também participou de outros compromissos importantes, como a presidência da assembleia vicarial da ordem em Belo Horizonte. A sua presença foi um marco para os freis agostinianos, que viam nele não apenas um líder espiritual, mas também uma referência de fé e comprometimento com os princípios da ordem.
Em 2025, o então cardeal Robert Prevost estava confirmado para vir ao Brasil para pregar o retiro da 62ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que aconteceria entre 30 de abril e 9 de maio. No entanto devido ao falecimento do Papa Francisco, a viagem foi adiada. A CNBB havia informado que as passagens de Prevost estavam compradas, e o cardeal aceitou o convite imediatamente. A vinda de Prevost ao Brasil, marcada para este ano, representaria um retorno significativo à sua terra natal, mas as circunstâncias imprevistas adiaram essa tão aguardada visita.
Ainda assim, as lembranças de sua visita anterior ao Brasil continuam vivas na memória daqueles que compartilharam momentos importantes com ele, como os freis que participaram da Profissão Solene de 2012. A ligação de Robert Prevost com a Igreja Católica brasileira é um elo que transcende as distâncias e que certamente continuará a inspirar as futuras gerações de religiosos e fiéis.
