A Paróquia São Luís Gonzaga realizou neste domingo, 27 de julho, o encerramento do Pós-Missão Redentorista com um retiro missionário e a Missa de envio, reunindo lideranças das 12 comunidades paroquiais na Comunidade Nossa Senhora de Lourdes. O momento marcou a conclusão de um caminho iniciado em 2022 com a Pré-Missão, intensificado pelas Santas Missões Redentoristas em 2023, e coroado nesta última etapa com visitas, reencontros e renovação do compromisso missionário.
A programação do encerramento incluiu um retiro voltado às lideranças das pastorais, movimentos e serviços, seguido da celebração da Santa Missa com o rito do envio missionário, sinalizando a continuidade da ação evangelizadora em toda a paróquia.
Promovidas pela Congregação do Santíssimo Redentor, em parceria com o Conselho Missionário Paroquial (COMIPA), as Santas Missões Redentoristas transformaram a vida das comunidades ao longo das três etapas, sempre com momentos fortes de espiritualidade, visitas aos lares e fortalecimento do ardor missionário.
Missão: tempo de graça e renovação
Para o pároco, padre Helio Feuser, a missão é sempre um tempo fecundo. “A Igreja nasceu missionária e continua sendo chamada a propagar a Palavra de Deus. Cada missão é um tempo de renovação, e sentimos isso na paróquia. Mesmo acompanhando mais de perto apenas essa última etapa, percebi muitos frutos: maior participação, mais consciência e envolvimento das comunidades”. Ele também destacou a dedicação dos padres redentoristas: “São poucas as congregações que ainda se dedicam com tanto zelo à missão. Os redentoristas fazem isso com amor e proximidade, indo ao encontro dos mais necessitados. Muitos doentes foram visitados, e há frutos que só Deus conhece, que ficam guardados no coração das pessoas”. Padre Helio concluiu com gratidão: “Sou profundamente grato por tudo o que vivemos nessas três etapas. Mesmo não estando presente em todas, percebi quanto amor eles têm pela evangelização. Eles nos motivam a seguir com nossa missão”.
Unidade e compromisso com a evangelização
O padre redentorista Inácio Gebert, responsável pela etapa do Pós-Missão, também partilhou sua alegria ao retornar à Paróquia São Luís Gonzaga. “Foi uma bênção voltar. Realizamos aquilo que a paróquia esperava: uma missão feita com o povo, com os padres e com o COMIPA. A unidade paroquial foi um dos maiores frutos. As visitas e bênçãos nas casas aproximaram muitas pessoas da Igreja. E ser enviados faz parte da nossa espiritualidade missionária: como o Pai enviou Jesus, e Ele enviou os discípulos, nós também somos enviados”.
Fé encarnada no serviço
Coordenador do Conselho Missionário Paroquial (COMIPA), Flávio Pavesi acompanhou todas as etapas da missão desde o início, em 2023, ano jubilar dos 150 anos da paróquia. Segundo Flávio, o COMIPA foi responsável por articular cada visita missionária nas comunidades.
“Essas visitas foram um verdadeiro sopro do Espírito. E quando os redentoristas chegaram, vivemos o tempo forte da missão: o corpo a corpo com o povo. Foi aí que tudo tomou forma”.
Sua experiência pessoal também se transformou. “Sou apaixonado pela missão. Aprendi com cada comunidade a ter mais paciência, a amar mais e a nunca desistir. A missão toca a gente profundamente”. E o caminho segue. “No ano passado, visitamos uma comunidade por mês. Este ano, já tivemos ações na Matriz, e em outubro realizaremos visitas na Comunidade São José, envolvendo missionários de toda a paróquia. Para o ano que vem, já projetamos mais duas comunidades. A missão continua: queremos levar a Palavra de Deus e ser apoio às famílias, especialmente as mais necessitadas”.
A alegria de ser missionário
Em nome de todos os que participaram intensamente das Santas Missões Redentoristas, Maria da Glória Almeida, da Comunidade Nossa Senhora de Fátima, expressou a emoção e a gratidão vividas nesse tempo de graça. “No começo, não sabíamos exatamente o que esperar…mas tudo foi tão bonito. As igrejas cheias, o povo envolvido, os grupos bíblicos florescendo em cada canto. Foi uma verdadeira bênção. Esse Pós-Missão passou rápido demais, foi só um ‘tira-gosto’, porque missão boa a gente sempre quer mais. Com o coração tocado, ela resume o sentimento de muitos. “Os padres redentoristas reacenderam em nós o entusiasmo pela fé, especialmente depois da dor da pandemia. Eles chegaram com simplicidade, proximidade e tocaram nossos corações. Somos imensamente gratos”, finaliza a missionária de 82 anos.