A Paróquia São Luís Gonzaga celebrou neste sábado, 2 de novembro, o Dia de Finados, reunindo fiéis em diversos pontos da cidade para missas e orações em memória dos que já faleceram.
As cerimônias ocorreram pela manhã na igreja Matriz, nas comunidades Sagrado Coração de Jesus, no Guarani, e São João Batista, no Bateas, além da Capela da Ressurreição, no Cemitério Parque da Saudade, onde a missa das 10h foi presidida pelo pároco, padre Diomar Romaniv, e reuniu um grande número de fiéis.
Padre Diomar destaca que a data deve ser lembrada por dois momentos principais. O primeiro, é o afetivo, de fazer memória das pessoas que foram importantes na vida pessoal de cada um, para a Igreja e à sociedade.
“No cemitério encontramos a história de um povo. Lembrar os bons momentos que marcaram a nossa vida junto dessas pessoas faz bem. Mas não devemos lembrar com sentimento de um coração pesado, triste, mas com o coração agradecido pelo bem que fizeram os que viveram entre nós”.
O segundo e mais importante momento, de acordo com o padre, diz respeito à fé. “Hoje é um dia para pensar na vida de fé, na alegria da ressurreição e na esperança da vida eterna”, diz.
Para ele, a data serve para reavivar nos fiéis a confiança e o desejo de chegar ao céu. Também é uma ocasião para refletir sobre a morte, um tema geralmente evitado, mas que merece ser encarado com a perspectiva de preparação e esperança, tanto para si quanto para os entes queridos.
Ao final da missa, padre Diomar lembrou a intenção de oração do Papa Francisco para o mês de novembro, que se volta para aqueles que perderam seus filhos. “Conhecemos muitas histórias de crianças que não chegaram a nascer por aborto espontâneo, de vítimas de acidentes, suicídio, doenças. É uma dor muito forte no coração de cada pai, cada mãe. Queremos nos solidarizar a cada uma dessas pessoas e a todos aqueles que nesses dias têm o coração mais dolorido pelo luto que vivem”.