Quatro policiais civis e militares perderam a vida nesta semana durante a Megaoperação Contenção, realizada no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio de Janeiro. A ação, segundo as autoridades, tinha como principal objetivo enfrentar o crime organizado que atua na região.
Durante os confrontos, criminosos reagiram de forma violenta à presença das forças de segurança. Os agentes foram alvejados em diferentes pontos da comunidade.
As vítimas: histórias de serviço e dedicação
Entre os mortos estão os sargentos Heber Carvalho da Fonseca e Cleiton Serafim Gonçalves, ambos do Bope, além de Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, de 51 anos, recentemente promovido a comissário de polícia, e Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, que havia ingressado na Polícia Civil há apenas dois meses.
O sargento Heber era conhecido entre os colegas pela postura exemplar e longa trajetória na corporação. O Bope destacou que ele “dedicou sua vida ao cumprimento do dever e deixa um legado de coragem, lealdade e compromisso com a missão policial militar”. Ele era casado e deixa filhos.
Já o sargento Cleiton Serafim Gonçalves foi atingido na região do abdômen durante o confronto. Mesmo socorrido, não resistiu aos ferimentos. Em nota, o Bope ressaltou que o policial “honrou a farda com coragem, lealdade e compromisso inabalável com a segurança da sociedade”. Ele também era casado e deixa uma filha.
O comissário Marcus Vinícius, aos 51 anos, havia conquistado recentemente uma promoção em sua carreira na Polícia Civil. Já Rodrigo Velloso, com apenas dois meses de experiência na corporação, teve sua trajetória interrompida de forma trágica.
Resposta das autoridades
Em nota oficial, a Polícia Civil do Rio de Janeiro manifestou profunda solidariedade às famílias e afirmou que “os ataques covardes de criminosos contra nossos agentes não ficarão impunes” e que a resposta das forças de segurança está sendo dada “à altura”.
A operação no Complexo do Alemão faz parte de um esforço integrado das forças estaduais para recuperar o controle de áreas dominadas por facções criminosas.
Clima de luto nas corporações e entre familiares
As mortes causaram comoção nas corporações e reforçaram o clima de luto entre colegas e familiares. O Bope e a Polícia Civil destacaram o profissionalismo e a bravura dos agentes, cujas trajetórias foram marcadas por empenho e compromisso com a segurança pública.
















