Uma mulher, suspeita de ser a mandante do sequestro de um empresário libertado em Monte Castelo, no Planalto Norte de Santa Catarina, foi presa nesta quinta-feira (19) em Curitiba, Paraná. O sequestro ocorreu na noite de terça-feira (17), e a vítima foi liberada na quarta-feira (18).
Prisão da suspeita em Curitiba
A prisão da suspeita ocorreu dentro do escritório do seu advogado em Curitiba. Ela foi levada à delegacia do Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial). As autoridades ainda não revelaram mais detalhes sobre a mulher ou as motivações por trás do crime, que está sendo investigado.
Operação e prisões dos sequestradores
Na manhã de quinta-feira, outros três homens suspeitos de participar do sequestro foram presos. Além disso, outro envolvido foi detido no dia anterior. Segundo as investigações, o grupo criminoso vinha monitorando a vítima há 14 dias em Curitiba, com a intenção de cobrar uma dívida supostamente no valor de R$ 10 milhões.
Tentativa de transferência de R$ 3 Milhões
Os sequestradores tentaram transferir aproximadamente R$ 3 milhões da conta bancária do empresário. No entanto, o gerente do banco conseguiu bloquear a operação e alertou as autoridades. De acordo com o delegado Thiago Teixeira, da Polícia Civil do Paraná, a vítima foi mantida em cativeiro na primeira noite. O plano dos sequestradores incluía deslocá-la até o Rio Grande do Sul para concluir a transferência antes de liberá-la.
Dinâmica do sequestro
O crime começou no bairro Jardim Botânico, em Curitiba, onde a vítima foi abordada após um falso acidente de trânsito. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o empresário foi levado em seu próprio carro. Durante a mesma noite, o veículo da vítima, avaliado em R$ 400 mil, foi encontrado incendiado no bairro Boqueirão. O Fiat Pálio usado pelos criminosos também foi localizado em outro ponto da cidade.
Após o bloqueio da transferência, os sequestradores iniciaram o deslocamento da vítima em direção ao Rio Grande do Sul. No entanto, a polícia interceptou o grupo durante o trajeto, no Planalto Norte de Santa Catarina, frustrando o plano e libertando o empresário.