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Prefeito de Botuverá comenta julgamento no TSE e defende resultado das urnas

TSE: Ministros retiram votos e cai maioria para impugnar o registro da chapa; entenda

Fonte: Imagens: Pedro Paulo Angioletti

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O prefeito de Botuverá, Victor Wietcowsky (PP), concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (12) para comentar o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode resultar na impugnação de sua candidatura e consequente cassação do mandato. O caso ganhou novo capítulo após o ministro Kássio Nunes Marques pedir vista do processo, o que suspendeu o julgamento e levou três ministros a retirarem seus votos, revertendo o placar para 1 a 0 pela perda do mandato.

Victor afirmou ter passado dias de “tensão terrível” e criticou adversários políticos, sem citar nomes, por tentarem responsabilizá-lo pela instabilidade no município. Ele garantiu que não teme disputar uma nova eleição caso seja cassado e defendeu a legitimidade de sua vitória em 2024.

O prefeito também confirmou viagem a Brasília nesta semana, alegando motivos particulares e negando encontros com ministros do TSE. A viagem, ainda segundo o chefe do executivo, foi realizada com recursos próprios. Confiante em uma reversão no julgamento, ele ressaltou que vai “brigar até o final” para manter a decisão das urnas.

A candidatura de Victor foi questionada judicialmente por ter sido registrada após o prazo legal, em decorrência da desistência de outro candidato do PP. O TRE-SC validou a inscrição por entender que a situação envolvia uma ameaça. Eleito com 56,4% dos votos, o prefeito ainda aguarda a definição final do TSE, que não tem data marcada para retomar o julgamento.

Entenda o caso

A candidatura de Victor Wietcowsky surgiu em caráter emergencial após a desistência de Alex Tachini (PP), então pré-candidato a prefeito, que recuou junto ao seu vice após ameaças. O PP registrou Victor como candidato após o prazo legal, o que levou o MDB, de Nene Colombi, a contestar a validade da inscrição.

O Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) aceitou a candidatura por entender que se tratava de uma situação excepcional. Victor venceu a eleição com 56,4% dos votos.

O TSE, porém, ainda julga se a inscrição tardia é válida. Caso o prefeito seja cassado, ele não deve ser considerado inelegível, podendo disputar novamente em eventual eleição suplementar.

O julgamento ainda não tem data para ser retomado.

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