Com o agravamento do conflito no Líbano, cerca de 3 mil brasileiros manifestaram interesse em deixar o país e retornar ao Brasil. A Força Aérea Brasileira (FAB) está organizando a repatriação, com o primeiro avião previsto para pousar em Beirute no próximo fim de semana. A prioridade será dada a idosos, mulheres, crianças e pessoas com necessidades médicas.
Operação de repatriação
A operação foi confirmada após conversas entre o presidente Lula e o chanceler Mauro Vieira, que estão no México para a posse da nova presidente Claudia Sheinbaum. A embaixada brasileira em Beirute tem registrado um aumento na procura por repatriação, e as tratativas entre os governos do Brasil e do Líbano já estão avançadas.
Os representantes do Itamaraty pedem que aqueles que possuem recursos financeiros tentem embarcar em voos comerciais. Para os que não têm essa opção, o governo brasileiro montará listas com as pessoas que necessitam de ajuda oficial.
Conflito e repercussão
Os recentes ataques de Israel contra alvos do Hezbollah no Líbano têm causado vítimas civis, incluindo dois brasileiros. Desde o dia 20 de setembro, a escalada do conflito gerou uma série de bombardeios e até invasões terrestres. Em 2006, durante a última grande crise militar entre Israel e Hezbollah, aproximadamente 3 mil brasileiros também foram evacuados do Líbano.
Alternativas de resgate
Além do uso do aeroporto de Beirute, que continua operando, o governo brasileiro considera outras rotas, como bases aéreas na Síria operadas pela Rússia ou uma retirada via Chipre, apesar das complexidades logísticas.
A situação no Líbano continua tensa, e a operação de repatriação é vista como uma medida necessária para proteger os cidadãos brasileiros.
