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Roubo no Museu do Louvre: quadrilha furta joias históricas em ação rápida na Galeria de Apolo

Criminosos usaram guindaste, arrombaram vitrines e fugiram em scooters

Fonte: Reprodução/Redes Sociais

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Na manhã deste domingo (19), o Museu do Louvre, em Paris, foi alvo de um roubo que resultou no furto de joias da Coroa Francesa, localizadas na Galeria de Apolo. A ação durou cerca de sete minutos e envolveu três a quatro criminosos, segundo informações do Ministério do Interior da França.

Como aconteceu a invasão

De acordo com o jornal Le Monde, os assaltantes chegaram ao entorno do museu por volta das 9h30 (horário local), utilizando um caminhão com guindaste, aproveitando um canteiro de obras próximo à fachada voltada para o Rio Sena.

Com o equipamento, o grupo acessou o segundo andar do prédio por um elevador de carga e arrombou uma janela. Dois homens entraram na galeria enquanto um terceiro aguardava do lado de fora. Após o roubo, os criminosos fugiram em scooters.

Segundo a administração do Louvre, cinco agentes de segurança estavam de serviço no momento do crime. Os alarmes foram ativados rapidamente, o que levou à fuga apressada do grupo, que abandonou uma das joias roubadas e os equipamentos utilizados.

Objetos furtados e recuperados

Entre os oito itens levados, estavam joias de valor histórico como:

  • Tiara e colar de safiras pertencentes à Rainha Maria Amélia e Rainha Hortênsia;
  • Broche-relicário e brincos de esmeralda da Imperatriz Marie-Louise;
  • Tiara e laço de corpete da Imperatriz Eugênia.

Durante a fuga, a quadrilha abandonou a coroa da Imperatriz Eugênia, que foi recuperada danificada nas proximidades do museu. A peça, datada do século XIX, contém 1.354 diamantes e 56 esmeraldas e é considerada uma das mais valiosas da coleção.

A imprensa francesa também mencionou a recuperação de uma segunda joia, ainda não identificada publicamente.

Medidas após o furto

O Museu do Louvre foi fechado ao público neste domingo para facilitar o trabalho dos peritos e preservar vestígios. O Ministério Público de Paris abriu inquérito para investigar o caso, e as autoridades trabalham com a hipótese de que os criminosos sejam profissionais experientes.

O ministro do Interior francês, Laurent Nuñez, classificou o episódio como um “grande roubo” e reconheceu que o caso revela falhas na segurança de instituições culturais. Já a ministra da Cultura, Rachida Dati, declarou que novas medidas serão discutidas para evitar ocorrências semelhantes.

Histórico de furtos no Louvre

O Museu do Louvre, que abriga mais de 33 mil obras e recebe cerca de 30 mil visitantes por dia, já foi alvo de outros furtos notórios:

  • Em 1911, a Monalisa foi furtada e recuperada dois anos depois.
  • Em 1976, uma espada com diamantes do rei Carlos X foi levada.
  • Em 1983, duas armaduras renascentistas foram furtadas e só recuperadas quase 40 anos depois.
  • Em 1990, uma obra de Renoir foi cortada da moldura e levada.

Próximos passos

A Polícia Civil francesa, o Ministério da Cultura e o serviço de perícia estão mobilizados para identificar os autores e recuperar os itens. Até o momento, nenhuma prisão foi anunciada.

Coroa da Imperatriz Eugênia (Foto: Museu do Louvre, Divulgação)

Colar do conjunto de safiras da Rainha Maria Amélia e da Rainha Hortênsia (Foto: Museu do Louvre, Divulgação)

Broche conhecido como broche-relicário (Foto: Museu do Louvre, Divulgação)

Tiara do conjunto da Rainha Maria Amélia e da Rainha Hortênsia (Foto: Museu do Louvre, Divulgação)

Colar de esmeraldas do conjunto da Imperatriz Marie-Louise (Foto: Museu do Louvre, Divulgação)

Par de brincos de esmeralda do conjunto da Imperatriz Marie-Louise (Foto: Museu do Louvre, Divulgação)

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