Brusque se prepara para mais uma edição da tradicional Festa de Nossa Senhora de Azambuja, que acontece nos dias 15, 16 e 17 de agosto no Santuário de Azambuja. Neste ano, a celebração ganha um significado ainda mais especial: os 75 anos do Morro do Rosário, símbolo de fé e devoção para a comunidade católica da região.
Em entrevista ao Jornal da Manhã, o reitor do Santuário, Padre José Henrique Cazaniga, destacou a importância da data e o sentido espiritual da festividade. “Azambuja é o centro católico de Brusque, é lugar de oração, de encontro, onde o povo celebra sua fé”, disse o sacerdote. Ele lembra que a festa de agosto nasceu com a construção do Morro do Rosário, em 1950, por ocasião da proclamação do dogma da Assunção de Nossa Senhora, pela Igreja Católica.
Programação religiosa
A programação inicia com a novena preparatória entre os dias 8 e 16 de agosto, sempre às 19h no santuário. Durante esse período, os fiéis são convidados a levar uma rosa como gesto de devoção a Nossa Senhora.
Na sexta-feira (15/08), às 19h, haverá procissão com velas e missa no alto do Morro do Rosário, marcando a data da Assunção de Maria com espiritualidade e memória histórica.
No sábado (16/08), serão celebradas missas às 16h e 19h, seguidas da tradicional procissão luminosa e queima de fogos silenciosos.
O domingo (17/08) será o ponto alto da festa, com missas ao longo do dia: 8h30, 10h, 13h, 14h30, 16h e 19h. Às 10h, haverá missa solene presidida por Dom Wilson Tadeu Jönck, SCJ, com a presença dos festeiros.
Atrações e estrutura
Além da intensa programação religiosa, a festa contará com diversas atrações culturais e gastronômicas. Haverá barracas com comidas típicas, bingo, roda da fortuna, cachorro-quente, pastel, cuca, bolo, café, refrigerante e cerveja. No sábado, será servido churrasco, e no domingo, um buffet livre com churrasco.
A venda de cachorro-quente ocorrerá de 8 a 17 de agosto a partir das 15h, movimentando ainda mais a comunidade local.
Santuário em crescimento
Durante a entrevista, Padre Henrique também destacou os avanços na estrutura do santuário, que é um dos 12 templos de peregrinação da Arquidiocese de Florianópolis no Ano Jubilar de 2025. “Climatizamos o santuário, reformamos o altar, pintamos a igreja e agora estamos construindo o novo Centro de Catequese”, contou. Segundo ele, mais de 400 crianças participam da catequese na paróquia.
O Museu Dom Joaquim, que pertence ao santuário, é considerado o maior acervo de arte sacra da região, embora enfrente desafios financeiros para sua manutenção e ampliação. O ingresso custa R$ 10, mas grupos escolares têm entrada gratuita.
Um convite à fé
Padre Henrique reforça que a festa é um momento de vivência espiritual, reencontro com as tradições e fortalecimento da comunidade. “Queremos acolher com carinho cada pessoa que vier. Que todos possam viver a fé e celebrar juntos essa história bonita que Azambuja construiu ao longo dos anos.”
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